Pressionado para tirar licença após o episódio público dos áudios vazados com suposto favorecimento a igrejas, o ministro da Educação Milton Ribeiro tem sido literalmente fritado por políticos da ala evangélica.
Não bastasse, também da oposição.
Aliás, a situação já pede para que o presidente Jair Bolsonaro aceite uma licença do ministro.
Ou seja, seria uma forma de saída honrosa, como ocorre com todos aqueles que se envolvem em polêmicas em todos os governos.
Na semana passada, o assessor especial do gabinete do MEC Odimar Barreto dos Santos teve sua exoneração publicada no Diário Oficial da União.
O desligamento ocorreu no mesmo dia em que as primeiras informações sobre a atuação de pastores vieram à tona em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.
Ele era o braço-direito do ministro e segundo a reportagem, ele transitava no hotel Grand Bittar, em Brasília, onde os pastores acusados costumavam participar de encontros com prefeitos interessados em liberações de recursos federais para obras de creches, escolas e compra de materiais.
Assim, Odimar Barreto também é pastor, além de major da reserva da Polícia Militar de São Paulo.
O agora ex-assessor é uma das pessoas de maior confiança do ministro.
Além disso, também é pastor auxiliar da Igreja Presbiteriana Jardim de Oração, liderada pelo ministro Milton Ribeiro.
A igreja se localiza no bairro do Gonzaga, em Santos, no litoral paulista.
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