Unir deputados, prefeitos, vereadores e Agem – Agência Metropolitana por uma luta comum: a defesa dos interesses da Baixada Santista.
Este foi um dos pontos defendidos pelo deputado estadual Paulo Correa Jr (DEM) durante participação no Jornal Enfoque – Manhã de Notícias de hoje (16)
Correa defendeu a união coletiva para buscar alternativas para o desenvolvimento da região no pós-pandemia.
Ele terá um encontro nos próximos dias com o prefeito de Santos e presidente do Condesb, Rogério Santos, para acertar detalhes desta frente.
“Eu estou à disposição desta união”, salientou.
Portanto, um dos pontos em destaque é a retomada de investimentos e empregos a medida que a epidemia começa a dar sinais de queda de casos e mortes.
Afinal, a despeito do crescimento de empregos no Estado, com 2,3% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período anterior, a Baixada Santista obteve alta bem menor.
Apesar de vagas, a Baixada Santista foi a terceira que menos empregos gerou em termos percentuais.
Assim, de cada 100 empregos no Estado de São Paulo, a região responde por 2,7, totalizando 337.797 empregados formais.
A Baixada tem 4% da população e eleitores no estado.
Ao todo, foram 2.950 postos de trabalho a mais, 0,9% do total.
De qualquer forma, bem abaixo da média para o segundo trimestre – de 1,5% – e na geração de novos empregos – elevação de 6,5%.
Assim, crescimento de 0,9% no total de vagas da região na comparação com o trimestre anterior só superou três regiões.
Mas se levar em consideração a comparação entre os segundos trimestre de 2020 e 2021, a Baixada Santista é a que registrou a menor taxa de crescimento, de 3,5%. (leia mais aqui).

Entrevistado pelo jornalista Francisco La Scala, o deputado Paulo Correa defendeu esta frente ampla em prol da Baixada Santista. Foto: Carla Nascimento
Outros temas
Durante o programa, apresentado pelo jornalista Francisco La Scala Jr, Correa falou sobre sucessão presidencial.
“Não acredito em 3ª via”, destaca.
Conforme o parlamentar, a disputa em 2022 ficará entre o atual presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Eleitor de Bolsonaro, ele se considera independente na Assembleia Legislativa, apesar de fazer parte – por enquanto – do DEM, partido a qual foi convidado pelo atual vice, Rodrigo Garcia, agora no PSDB.
Assim, em São Paulo, ele assegura que irá apoiar o ex-governador Geraldo Alckmin, que deve deixar o PSDB e entrar no PSD.
Por sua vez, não garante a sua permanência no DEM, que deve se fundir ao PSL, cuja divulgação deverá ocorrer na próxima terça (21).
“Antes de tomar qualquer posição preciso saber o que mudará com esta fusão”, salientou.
Dessa forma, Correa salientou que tentará sua reeleição em busca de um terceiro mandato.
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