Duas escolas municipais na Ponta da Praia, em Santos, passarão por mudanças para o próximo ano letivo.
As unidades Pedro II e Maria Luiza Alonso Silva sofrerão alterações junto ao público discente.
Assim, a unidade Pedro II funcionará exclusivamente para alunos do Ensino Fundamental I – 1º ao 5º ano.
Já a unidade vizinha, Maria Luiza, ficará com os estudantes do 6º ao 9º anos.
“Esta é uma reivindicação de uma década”, salientou a secretária de Educação, Cristina Barletta.
Em entrevista ao Jornal Enfoque, a educadora ressaltou que o objetivo é diminuir o número de alunos em sala de aula para melhoria do aprendizado.
“Salas que hoje tem 35/36 estudantes passarão a ter 25”, explica.
O desmembramento dos discentes também tem o objetivo de melhorar o entendimento das aulas para os jovens e assim prepará-los melhor para o Ensino Médio.
“Assim, eles terão uma qualidade melhor para se desenvolver”, ressaltou.
As unidades continuarão com a oferta da jornada ampliada, realizada em parceria com o Instituto Arte no Dique.
Além disso, professores não serão prejudicados, garante a secretária.
“Eles serão readequados dentro de ambas as escolas”.
Aliás, as unidades se dividem apenas pelo muro.
Além disso, a secretária reconhece que a única mudança poderá ocorrer no uso da quadra esportiva, mais acanhada no Maria Luiza.
Mas não impede que os alunos do Ensino Fundamental II também possam treinar – dentro da escala de atividades – na quadra da escola vizinha, melhor estruturada.
Solicitação das equipes
Dessa forma, a mudança decorre da solicitação da equipe gestora da unidade do Pedro II, que obteve o aval da da equipe da UME Maria Luiza Alonso Silva.
Diante das demandas, a Seduc iniciou em junho um estudo de viabilidade da solicitação dos espaços e dos atendimentos.
Além disso, reuniões com os conselhos das escolas ocorrerem para esclarecimento das mudanças implementadas no início do próximo ano letivo.
Outros assuntos
Durante o programa de segunda (18), a secretária também falou sobre a programação da Semana da Educação Paulo Freire, iniciada nesta quarta (20) à noite no Teatro Municipal Braz Cubas.
O tema da 34ª edição é Leituras plurais: imagens e narrativas que nos transformam
A programação prossegue até sábado (23), com diversas atividades (confira a programação completa)
Durante o programa Jornal Enfoque, Cristina também comentou sobre o projeto Escola Parque.
Dessa forma, o programa funcionará em unidades próximas como a unidade da antiga Strong, adquirida recentemente pela prefeitura, e o colégio José Bonifácio, na Vila Nova.
Aliás, a unidade passará a funcionar em período integral a partir de 2024.
Assim como as escolas Antônio Demóstenes Brito e o Educandário Santista, no Boqueirão, que também atuarão nesta mesma linha.
A ideia é ampliar o atendimento às crianças de forma a atender a demanda pelo período integral.
Ou seja, quem estuda pela manhã, almoça e depois vai para a unidade vizinha no período vespertino. E vice-versa.
E evitar deslocamentos para locais distantes entre as unidades, diminuindo os gastos com a locação do transporte de ônibus.
Afinal, atualmente, o gasto diário para cada ônibus visando o deslocamento dos alunos entre escolas é de R$ 1 mil – ou R$ 30 mil/mês.
Hoje, cerca de 60% dos 27 mil alunos da rede municipal já estudam de maneira integral.
A meta do prefeito Rogério Santos (PSDB) é que até o final do seu mandato, em 2024, 75% da rede funcione desta forma.
Escolas entregues
A secretária adiantou a previsão que em janeiro do próximo ano a nova UME José Carlos de Azevedo Jr, no Jardim São Manoel, será entregue dentro das comemorações do aniversário de Santos.
A unidade funcionará em três períodos (manhã, tarde e noite), inclusive com possibilidade de parceria com o Governo do Estado para o funcionamento de uma ETEC – Escola Técnica no período noturno.
Dessa maneira, a escola vizinha, Flávio Cipriano, deverá ser entregue em junho ou julho em razão de problemas com a empresa vencedora da licitação.
Assim, o mesmo ocorrerá com as unidades Hilda Rabaça, no Chico de Paula, e Irmã Dolores, no Paquetá.
Assim, para o próximo ano, também deverá ser transferida a nova UME Dino Bueno, que ocupará o espaço do antigo colégio Cléobulo Duarte, na Encruzilhada.
Dessa maneira, o mesmo ocorrerá com o antigo prédio do colégio Novo Tempo, no Embaré.
Assim, a unidade passará a receber alunos do Ensino Fundamental II provenientes da unidade Florestan Fernandes, que abrigará os estudantes do Ensino Fundamental I.
Ambas com atendimento integral.
Por sua vez, a área do antigo colégio Marza, no Gonzaga, será adequada com a unidade vizinha, a Edméa Ladevig.
No entanto, como haverá necessidade de demolição do antigo colégio, a entrega ficará para após as eleições, ou seja, a partir de 2025.
Confira o programa completo
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