A Polícia Civil de São Paulo deflagrou nesta terça-feira (21) a Operação Octanagem para cumprir seis mandados de busca e apreensão em postos de gasolina ligados a uma organização criminosa. Dessa maneira, atuam na adulteração de combustível e lavagem de dinheiro. As ordens judiciais são cumpridas nas cidades de Santos, Praia Grande e Araraquara.
Segundo o delegado Tiago Fernando Correia, da 3ª Divisão de Investigação sobre Crimes contra a Administração e Combate a Lavagem de Dinheiro (Dicca), responsável pela operação, a ação é um desdobramento da Operação Carbono Oculto. Deflagrada em agosto contra um esquema bilionário do crime organizado no setor de combustíveis.
Dessa maneira, para o delegado, o objetivo hoje é “atacar o braço varejista”. Ou seja, postos de combustíveis que estavam ligados a um familiar do principal alvo da Operação Carbono Oculto.
Vistoria
“Estamos analisando esses postos para saber se estão em condições adequadas para o consumo. Se há sonegação fiscal e descobrir quem são os sócios ocultos com envolvimento nesse esquema criminoso”, disse.
Em pelo menos um dos postos vistoriados, com apoio da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) e da Secretaria da Fazenda, houve constatação de adulteração no combustível. Além de fraude volumétrica, com bombas que dispensam menos combustível do que o indicado no visor.
Ao todo, foram apreendidos dois computadores, uma máquina de cartão com CNPJ diferente do estabelecimento e diversos documentos financeiros.
Ou seja, o nome da operação faz alusão ao termo usado para medir a capacidade de resistência do combustível ao ar. Para a ação, houve a mobilização de 32 policiais civis, além de equipes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Araraquara. Os registros dos casos serão no 3ª Dicca, do DPPC.
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