Ex-presidente da Câmara e ex-líder do governo, Rui de Rosis (União), tem o DNA da política.
Afinal, seu pai foi presidente do Legislativo e empresta o nome ao plenário da Câmara (Oswaldo de Rosis), falecido em 1982.
Além disso, seu irmão, Marcus, também presidiu a Câmara.
Além disso, chegou a ser cogitado como candidato a prefeito na sucessão das eleições de 2013.
Dois anos depois, ele acabou falecendo, vítima de infarto, horas depois da solenidade de entrega do Ginásio Municipal de Ginástica Olímpica no Centro M. Nascimento Jr, na Zona Noroeste, em agosto de 2015.
Na ocasião, seu nome ganhava força para disputar a Prefeitura santista nas eleições de 2016.
Missão
Assim, coube ao seu irmão, Rui, dar continuidade à vida pública da família.
Futebolista – jogou em clubes como Palmeiras, Coritiba, Santos, Atlético Mineiro e Portuguesa Santista, entre outros -, ele aceitou a missão e manter o legado familiar.
Dessa maneira, na estreia, elegeu-se com 4.378 votos logo na estreia política.
Não bastasse, assumiu a Câmara no biênio 2019/20.
Reeleito, esteve à frente da liderança do governo Rogério Santos, onde permaneceu até o final do ano passado, sendo substituído pelo hoje presidente do Legislativo, Carlos Teixeira Filho (PSDB).
Ex-presidente da Câmara Rui de Rosis (União) falou sobre política, falta de material escolar e o trabalho legislativo durante o Jornal Enfoque. Foto: Carla Nascimento
Mudança de rumos
Portanto, em razão deste histórico, de Rosis confessa que pode mudar seu rumo político nas eleições municipais de 2024.
“Eu acho que neste momento a gente tem que saber que não dá para ter tantos mandatos. Assim, não tenho certeza. Aliás, estou muito propenso a não sair candidato”, enfatizou durante o Jornal Enfoque desta quinta (11).
“Dei aquilo que eu mais tinha: a minha responsabilidade e seriedade. Mas a renovação se impõe. É necessário que se tenha uma renovação na Câmara. Existem vereadores que fazem um bom trabalho, mas a cidade precisa ter novos rumos. Neste momento, eu ainda não decidi”, complementou o edil de 70 anos.
Dessa forma, indagado pelo apresentador Francisco La Scala se poderia sair candidatar ao Executivo, de Rosis não descartou esta possibilidade.
“Sou um homem político. Tenho uma longa experiência do que pode ser para gerir uma prefeitura”, disse.
“Logicamente, quando a gente está dentro da política, é natural uma aspiração como essa. Seja por mim, por outros vereadores ou qualquer um. Acho importante é renovar. Santos tem problemas sérios que precisam ser resolvidos”, enfatizou.
Não bastasse, De Rosis faz parte da base de apoio ao prefeito Rogério Santos (PSDB).
Ele, no entanto, salienta que a importância de Santos no contexto nacional.
“Santos movimenta 1/3 da riqueza deste País”, acrescentou.
Portanto, senha para alçar novos vôos?
“Muita calma neste momento”, ressaltou.
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Outros temas
Durante o programa, o vereador falou da proposta da prefeitura na regulamentação dos usos de bicicletas motorizadas nas ciclovias, projeto aprovado em primeira discussão na sessão da Câmara de hoje (11).
Além disso, o atraso na entrega de materiais escolares em unidades municipais, além da luta pela manutenção do estádio da Portuguesa Santista na Cidade, clube a qual seu pai e irmão foram presidentes.
Assim, o vereador também destacou a necessidade da prefeitura ficar atenta ao que será feito da área do INSS, na Aparecida, com mais de 18 mil.
Por sua vez, o local é objeto de permuta para a construção de seis unidades do instituto em Santos, Praia Grande e na Capital (leia mais aqui).
Confira o programa completo