No próximo dia 29, a partir das 19 horas, o Consistório da Universidade Santa Cecília (Unisanta) será palco de um evento cultural diferenciado, unindo cinema e literatura. Sob a assinatura do jornalista Carlos Ratton, será lançado simultaneamente o filme Grito Caiçara e o livro Confissões de Um Repórter.
Grito Caiçara é o terceiro documentário do profissional e é, também, a terceira parceria envolvendo a Unisanta e o jornal Diário do Litoral. Além da realização por intermédio da Lei Paulo Gustavo, inscrito pelo Município de Guarujá. O jornalista também aproveitará a oportunidade para comemorar 30 anos de reportagem.
O documentário carrega um tom de denúncia socioambiental, marca de Ratton que já foi finalista do Prêmio Esso de Jornalismo justamente nesta área. Grito Caiçara mostra, de forma crua e intrigante, a pressão exercida por milionários, políticos e instituições públicas sobre caiçaras na região do Rabo do Dragão, em Guarujá.
Documentário
O novo filme tem a direção de fotografia e edição assinada pelo cineasta Tony Valentte. Portanto, ele foi parceiro nos outros dois documentários que tiveram direção de Carlos Ratton – Colchão de Pedra e Nossa Louca Resistência. Desse modo, que se encontram à disposição no Youtube.
A música tema é inédita e também conta com a parceria dos músicos Roberto Canuto (letra) e Luciano Albano (melodia e violão base). Assim como, Luiz Oliveira (violão solo), Gabriel Panza (baixo, bateria e produção musical) junto com o Estúdio Wave. A assistência de produção e narração é de Bibiano Silva dos Santos.
Os documentários acabaram abrindo caminho para Carlos Ratton, além de escrever reportagens diárias escritas, se aventurar a grandes reportagens audiovisuais, com a série Diário de Um Repórter e Diário na Comunidade, ambas veiculadas pelo Diário do Litoral e livre em todas expostas nas principais plataformas digitais. Entre as mais repercutiram foram Fantasmas do Coliseu, Feridas do VLT e Milionários de Mangue.
Livro
Confissões de Um Repórter é a terceira obra literária do jornalista e demonstra claramente que Ratton, apesar de seus já 62 anos, ainda se mantém competindo com os melhores repórteres do País. O livro une grandes denúncias com reflexões sobre a função mais nobre e importante do Jornalismo: a de repórter.
Dessa forma, o livro teve edição pela Amare, Confissões de Um Repórter foi prefaciado da jornalista e escritora Sandra Espilotro. “É uma obra ágil, direta e nos conta casos reais, vividos pelo autor, além de ser um verdadeiro guia prático, com dicas, recomendações e sugestões aos estudantes de Jornalismo, que pretendem entrar na reportagem investigativa, além de trazer questões de caráter social”, afirma Sandra.
“Em um dos capítulos, Ratton explica que para sobreviver da profissão, um repórter precisa não só ter boas histórias, mas coragem para contá-las. E revela que todo repórter é jornalista, mas nem todo jornalista é repórter”, completa Sandra.
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