Escrevo para essa redação para alertar os consumidores quanto a possíveis transtornos, caso algum dia tenham de comprar algum aparelho eletrodoméstico da marca Electrolux, especialmente no supermercado Carrefour, em São Vicente-SP. No dia 11 de dezembro, adquiri naquela loja um refrigerador Electrolux Elect RFE39 FF1P 323L 220v. por R$ 1.499,00, sob a promessa do vendedor e do gerente do estabelecimento de que o produto seria entregue em minha casa em Praia Grande na manhã do dia seguinte,
De fato, o refrigerador foi-me entregue na manhã seguinte, mas, quando os entregadores o retiraram da embalagem, constatei que estava com uma avaria no seu lado esquerdo, o que foi confirmado por um dos entregadores, que fez constar o defeito em declaração que assinou e datou no verso da nota fiscal nº 306705.
Diante disso, telefonei para o SAC da loja, que me deixou sem opção: eu deveria devolver o refrigerador e aguardar mais dez dias até que me fosse entregue outro, sob a alegação de que a loja não teria refrigerador da mesma linha no depósito. Como moro em cidade do Interior do Estado e a minha casa em Praia Grande é de veraneio, argumentei que não poderia aguardar tanto tempo porque teria, durante a semana, compromissos profissionais fora da Baixada Santista. Além disso, só havia feito a compra porque o meu refrigerador antigo havia apresentado defeito e eu necessitava urgentemente de outro para que os alimentos não se deteriorassem.
Então, em troca, a loja me ofereceu um desconto de R$ 200,00 para que eu ficasse com o produto avariado. Tudo isso por telefone diante de um entregador mal educado e de maus modos, que queria uma solução imediata: ou eu ficaria com o produto avariado ou ele o levaria de volta imediatamente. Sem saída, acabei por optar por ficar com o produto avariado e receber o desconto.
Isso, porém, não invalida a minha queixa nem meu descontentamento com o mau atendimento recebido por parte daquela loja. Até porque não me dirigi à loja para comprar uma “pechincha” avariada e, sim, um equipamento em perfeito estado. Além disso, é de se ressaltar que o vendedor, no ato da compra, jurou que o produto estava intacto, mas não me permitiu verificar in loco no depósito o estado do produto. Depois, iria alegar que ele mesmo não teria visto o dano argumentando que o plástico que envolve o produto seria fosco, quando, na verdade, era transparente.
Da parte da Electroclux, empresa estabelecida em Curitiba, até agora, não recebi nenhuma informação de que pretende reverter a situação. A empresa tampouco informou se o dano passou pelo controle de qualidade da fábrica ou se ocorreu durante o transporte ou no depósito do Carrefour. Diante disso, só me resta alertar os consumidores para que redobrem os cuidados e a desconfiança se tiverem, como eu, a infeliz ideia de comprar um equipamento Electrolux, principalmente na loja Carrefour, de São Vicente-SP.