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08 DE OUTUBRO DE 2010

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Atenção especial

O aumento da temperatura do corpo é um dos motivos de preocupação dos pais que geralmente é indicativo de alguma doença que vem por aí. Olhos baixos, corpo quente, mal estar, bochechas coradas e sensação de frio são um dos indicadores da febre. Quando em crianças, estes sintomas vêm seguidos de choro, motivo de preocupação. […]

Por: Da Redação

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O aumento da temperatura do corpo é um dos motivos de preocupação dos pais que geralmente é indicativo de alguma doença que vem por aí. Olhos baixos, corpo quente, mal estar, bochechas coradas e sensação de frio são um dos indicadores da febre. Quando em crianças, estes sintomas vêm seguidos de choro, motivo de preocupação.


Segundo o pediatra André Bressan, a febre indica que o controle central de temperatura está desregulado. “A febre pode ser induzida por um agente infeccioso, como bactéria, vírus, ou alguma outra substância”, afirmou. 


Febre alta
Conforme caderneta de saúde da criança do Ministério da Saúde, quadros de febre de 38ºC em bebês recém-nascidos e acima de 39,5ºC em crianças de qualquer idade necessitam de avaliação médica com urgência, inclusive se durar mais de 48 horas ou se o remédio não fizer efeito. Lembrando que  só é considerado febre a partir dos 37,8ºC.


Bressan ressalta que a febre interna é um mito. “Nunca entendi quando os pacientes dizem isso. Nem eles sabem definir”. O pediatra afirma que não existe febre interna, assim como não existe febre externa. Nem sempre o aumento de temperatura está associado a uma doença. Ambientes quentes ou agitação, característica das crianças cheias de energia, contribuem com a elevação da temperatura corporal das crianças e bebês. Nestes casos, em pouco tempo, ao cessarem as brincadeiras, a temperatura retorna ao seu estado normal, em torno de 36,5ºC. O pediatra alerta que fatores emocionais raramente dão febre.


Convulsões
O médico afirma que as altas temperaturas não são fatores diretos de convulsão. “Não há relação com a temperatura em si, mas com a sensibilidade individual do paciente. Geralmente há relação com histórico familiar de crise febril e com a velocidade com que a temperatura sobe ou desce. Sequelas podem existir, não pela febre ou pela convulsão, mas se o paciente tiver algum problema associado como vômitos,  ficar roxinho ou tiver a convulsão por tempo prolongado. Mas convulsão febril é exceção  e geralmente não deixa sequelas”, concluiu.


Segundo o Ministério da Saúde, as convulsões ocorrem em apenas 2% dos casos. Caso ocorra, é importante que a cabeça fique de lado para que ela possa respirar adequadamente. E não se deve colocar nada na boca e nem tentar puxar a língua.  A recomendação é manter a criança deitada protegida com um travesseiro para não bater a cabeça no chão, sem restringir seus movimentos e acionar, imediatamente, o pediatra.


Durante a crise convulsiva, o bebê ou criança pode perder a consciência, ficar rígido ou fazer movimentos desordenados.
O médico destaca que os antibióticos não devem ser usados sem orientação médica. O uso inadequado não combate a febre e pode mascarar infecções graves. Não se deve aumentar a dose indicada no receituário. Diante de qualquer sintoma o ideal é sempre a consulta ao pediatra.


Algumas recomendações quanto aos procedimentos que os pais podem adotar ajudam a amenizar o mal-estar proporcionado pela febre.

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