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Pressão

13 DE FEVEREIRO DE 2017

Educação & Saúde

Por: Da Redação

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Ampliação da rede de policlínicas contribuiu para o aumento das despesas

Ampliação da rede de policlínicas contribuiu para o aumento das despesas. Foto: Susan Hortas/PMS

Sempre bem contemplados, os investimentos nas áreas de Educação e Saúde foram consideráveis no último ano do primeiro mandato do prefeito Paulo Alexandre Barbosa. Na Educação, o valor empenhado subiu de R$ 515,8 milhões para R$ 541,9 milhões (+5%), porém inferior em relação à inflação oficial (6,29%). Atingiu 31,24% (2016) das receitas, superando o mínimo dos 25% obrigatórios. Já as pendências a serem pagas na pasta diminuíram pouco mais da metade (53,5%).

Saúde

Na Saúde, o aumento foi mais expressivo. Em 2015, foram empenhados R$ 504,8 milhões enquanto no ano passado, R$ 535,7 (+6,1%). Em números, R$ 31 milhões adicionais. Fechou o ano com 25,83% da receita, bem acima dos 15% obrigatórios.

Por sua vez, as despesas da pasta que ficaram para ser quitadas ao longo deste ano foram vitaminadas em 57%, passando de R$ 14,7 milhões para R$ 23,2 milhões.

Ou seja, a secretaria iniciou o ano precisando bancar as despesas já previstas e incluir o que deixou de ser quitado no ano passado.

Vitaminado

O aumento, aliás, deve-se à ampliação do sistema de saúde e investimentos no Hospital dos Estivadores, cujos primeiros atendimentos voltados às gestantes iniciaram na última semana. O desafio, porém, é equilibrar o natural crescimento das despesas – ainda mais com o funcionamento de um hospital – com a arrecadação, ainda mais em tempo de crise. Sozinho, o Município não tem como arcar com estas despesas.

 

Esforço coletivo

Estado e União acenaram que repassarão verbas ao Estivadores, cujos gastos mensais estimados – quando estiver em pleno funcionamento com 223 leitos – chegarão a R$ 10 milhões.

A Prefeitura tem expectativa de receber da União até R$ 20,6 milhões/ano. Mesmo assim, as despesas municipais serão inevitáveis.

Cabe também às prefeituras da região dotarem suas cidades com mais investimentos em saúde para que seus moradores não precisem se deslocar até Santos para serem atendidos na UPA ou em policlínicas, gerando uma sobrecarga na rede, ampliando os gastos orçamentários.

Na UPA, cuja previsão inicial era de 450 atendimentos/dia, já ocorreram picos de 900 atendimentos. Isso significa mais demanda de pessoal, de material e mais reclamações pela demora.

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