Governo de SP anuncia 43 mil moradias em 231 cidades. Baixada Santista terá 1984 | Boqnews
Governador Tarcísio de Freitas assegurou que a ação é a maior já realizada pelo estado para diminuição do déficit habitacional estadual, de quase 1 milhão de unidades. Foto: Divulgação/SSP

Habitação

26 DE ABRIL DE 2024

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Governo de SP anuncia 43 mil moradias em 231 cidades. Baixada Santista terá 1984

O déficit habitacional no Estado chega a 956 mil moradias, segundo a secretaria estadual de Habitação. Ação visa diminuir a carência

Por: Da Redação

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O governador Tarcísio de Freitas lançou nesta sexta um pacote de medidas para viabilizar a construção de 43.756 novas moradias em 231 municípios.

A Baixada Santista será contemplada com 1984 unidades – 4,5% do total.

São Vicente, Santos e Guarujá ficarão com 500 habitações cada.

Seguida por Praia Grande, com 148, Mongaguá, 108 e Itanháem, 128.

Bertioga ganhará 100 unidades.

Apenas Cubatão e Peruíbe não foram contempladas entre as 9 cidades da Baixada Santista.

(confira a lista completa na página https://www.habitacao.sp.gov.br/file.ashx?id=195444)

Investimentos gerais

Assim, o investimento previsto é de R$ 5,26 bilhões, entre contratações diretas e aporte de subsídios para a iniciativa privada.

Portanto, até o final de 2026, a meta é entregar 200 mil moradias – mais de 25 mil já foram entregues e há mais 100 mil em produção.

“A gente está entregando muita habitação e temos que mostrar essa conta porque é algo muito significativo. É o maior programa habitacional da história de São Paulo. Não é só o maior, é muito maior porque estamos falando de entregar seis ou sete vezes a média de moradias entregues em outras gestões. Com a provisão direta da CDHU e as cartas de crédito imobiliário que estão funcionando muito bem, a gente vai baixar o déficit habitacional depois de muito tempo”, afirmou Tarcísio.

Dessa forma, o evento no Palácio dos Bandeirantes reuniu os secretários estaduais Marcelo Branco (Desenvolvimento Urbano e Habitação), Gilberto Kassab (Governo e Relações Institucionais) e Guilherme Afif Domingos (Projetos Estratégicos).

E ainda: o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), André do Prado, diretores da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), deputados, prefeitos, vereadores e outras autoridades estaduais e municipais.

Lançamento ocorrido no Palácio dos Bandeirantes reuniu autoridades estaduais e prefeitos. Na Baixada Santista, serão 1984 unidades distribuídas em 7 das 9 cidades da região. Foto: Divulgação/Governo do Estado de SP

CDHU

A gestão estadual anunciou que a CDHU vai construir 24.309 residências, das quais 1.355 serão para o programa Vida Longa de acolhimento de idosos em situação de vulnerabilidade, em parceria com as prefeituras.

Na Baixada Santista, Itanhaém, Mongaguá e Praia Grande receberão 28 unidades cada dentro deste projeto.

Assim, as demais moradias serã construídas pelo CDHU.

Simultaneamente, o Estado vai conceder 13.312 novas Cartas de Crédito Imobiliário (CCI) pelo programa Casa Paulista.

Dessa forma, a modalidade CCI permite que famílias de baixa renda negociem a compra de suas moradias diretamente com as construtoras com projetos habilitados nesta modalidade.

Portanto, com os novos subsídios, estima-se chegar à marca de 60.632 benefícios em 16 meses.

Portanto, trata-se de um desempenho 18% superior aos resultados nos dez anos iniciais do programa, de 2012 a 2022.

Critérios

O Governo de São Paulo listou os municípios prioritários no atendimento habitacional por meio de critérios objetivos como Índice de Desenvolvimento Urbano (IDH), número de imóveis em áreas de risco e disponibilidade orçamentária.

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação fez a distribuição proporcional para atender solicitações de prefeituras e do cadastro de construtoras do programa Casa Paulista.

“Cem por cento das demandas vêm das prefeituras. Nós fizemos um amplo levantamento do déficit habitacional de São Paulo, que está em torno de 956 mil unidades, e um mapeamento com outros parâmetros para definir com quanto cada prefeitura seria atendida neste primeiro momento”, explicou o secretário de Habitação, Marcelo Branco.

“Mas serão feitos outros lançamentos e convênios com os municípios. Também estamos lançando mais uma etapa do Casa Paulista que já chega a mais de 60 mil unidades e quase R$ 800 milhões investidos nesta gestão”, explicou.

Casa Paulista

Com o novo aporte de R$ 162,3 milhões para subsidiar mais 13 mil moradias, o Governo de São Paulo atinge 60.632 cartas de crédito.

Dessa forma, concedidas desde o início de 2023.

Assim, a modalidade CCI do programa Casa Paulista concede subsídios de R$ 10 mil a R$ 16 mil a famílias com renda de até três salários mínimos para a compra do primeiro imóvel.

Portanto, com os subsídios, o Governo de São Paulo usa a indução do mercado para reduzir o déficit habitacional de forma mais ágil e eficiente, já que as famílias passam a não mais depender apenas de habitações construídas diretamente pela CDHU.

Em 2024, a média de renda das famílias atendidas no Casa Paulista é de R$ 2.757,08.

O CCI também promove benefícios socioeconômicos, já que os aportes viabilizam grandes montantes de investimentos privados.

Com o aporte total de R$ 761 milhões em subsídios em 16 meses, o Governo de São Paulo induziu o giro de R$ 20,9 bilhões em toda a cadeia produtiva, com a geração de 384,2 mil empregos.

Produção da CDHU

Com o sinal verde do governador, a CDHU vai formalizar parcerias com 200 municípios para construir as mais de 24 mil moradias na produção habitacional própria.

O investimento total será de R$ 4,6 bilhões, dos quais R$ 257,4 milhões para as 1,3 mil casas do programa Vida Longa.

A CDHU oferece diversas modalidades para atendimento da demanda, desde as parcerias tradicionais para construções em terrenos doados pelos municípios até as Cartas de Crédito Associativo, em que construtoras e incorporadoras apresentam empreendimentos com licenciamento aprovado e a CDHU arca com a construção e financiamento dos imóveis.

Vida Longa

O programa Vida Longa oferece pequenos conjuntos residenciais projetados para receber idosos com renda de até dois salários mínimos.

Além disso, preferencialmente sós ou com vínculos familiares fragilizados, mas com autonomia.

Os projetos ocorrem em parceria com as prefeituras.

Os municípios são responsáveis pela indicação de beneficiários, doação de terrenos e gestão e manutenção dos empreendimentos entregues pelo Estado.

Com investimento público a fundo perdido, os moradores não pagam taxas de ocupação ou contas de água e luz dos imóveis.

Assim, os mesmos permanecem classificados como equipamentos públicos.

Dos 14 conjuntos que já funcionam ou tiveram obras concluídas, nove foram entregues pela atual gestão estadual.

Desde 2023, o Governo de São Paulo já investiu cerca de R$ 56 milhões no programa Vida Longa.

PPP na capital

Além disso, o Estado também lançou a Parceria Público-Privada de Requalificação da Área Central da cidade de São Paulo.

Dessa forma, o objetivo é ampliar a população residente no centro da capital e otimizar o acesso à infraestrutura de serviços públicos e mobilidade.

Assim, a PPP prevê a construção de 6.135 moradias, entre 5.046 novas construções e 1.089 unidades que passarão por retrofit.

Portanto, os investimentos beiram os R$ 2,4 bilhões, com cerca de R$ 600 milhões em aportes da gestão estadual.

 

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