Passada a eleição do próximo domingo (27), especialmente no tocante à disputa do Governo do Estado, o foco passa a ser a eleição de 2020.
Afinal, a de âmbito federal já está praticamente concluída.
O tsunami anti-PT vai falar mais alto, assim como já ocorreu com o PSDB e MDB.
Para os cidadãos comuns, no entanto, a data é distante.
Mas não para os políticos.
Sempre ávidos pelo poder.
Cenários
Por exemplo, se o candidato do PSDB, João Doria, se eleger governador, a situação do atual prefeito, Paulo Alexandre Barbosa, tende a ficar insustentável no partido.
Ainda mais após a declaração pública de Barbosa, que assegurou apoio a Márcio França (PSB).
Assim, se este cenário se confirmar, Barbosa, membro do diretório nacional do partido, pode dar adeus ao ninho tucano.
E o PSB poderá recebê-lo de braços abertos.
Por sua vez, se França vencer, Barbosa confirma sua liderança no PSDB.
E Doria perderá força para questionar sua expulsão.
Portanto, o indicado de Barbosa à sucessão – cujo nome precisará ser trabalhado a partir de então – dependerá da situação do próximo domingo (28).
Nos bastidores, dois integrantes da Administração sonham em ser indicados: o secretário de Saúde, Fábio Ferraz, e o secretário de Governo, Rogério Santos.
Corre por fora o presidente do PSDB santista e atual secretário de Desenvolvimento Social, Flávio Jordão.
Portanto, aos membros da Administração Municipal resta saber se todos ficarão no ninho tucano ou buscarão abrigo em novo ninho: o da pomba pessebista.
Papa
E não pode desprezar a força do deputado federal João Paulo Papa (PSDB), que não foi reeleito, mas acabou seu mandato à frente da Prefeitura com elevado índice de aprovação.
Resta saber também se Papa permanece ou não no partido.
Afinal, sem mandato, tem autonomia para buscar novos ares.
Convites não lhe faltarão.