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Opiniões

02 DE JANEIRO DE 2019

As noviças rebeldes

Por: Da Redação

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“O inicio da sabedoria é a admissão da própria ignorância. Todo o meu saber consiste em saber que nada sei.” (Sócrates)

O recente episódio protagonizado pelo ministro Marco Aurélio, do STF, é um demonstrativo de como anda a situação no Poder Judiciário.

Ao acolher um HC impetrado pelo PC do B, em favor do Lula, poderíamos ter nas ruas mais de 160 mil criminosos, vários deles de alta periculosidade, em função da falta de patriotismo desse ministro, useiro e vezeiro em atitudes pouco republicanas.

Sua falta de sensibilidade e jogando no quanto pior melhor, S. Excia. por pouco não joga o País em uma crise sem precedentes.

Não fosse a pressão popular, e de forças ocultas, como diria Jânio Quadros, poderíamos estar mergulhados em uma situação caótica. De longe, o STF deixou de ser uma instituição agradável ao poder popular.

Em várias oportunidades, alguns de seus membros tomam atitudes que não encontram aceitação por parte da sociedade, o que concorre para o atual desgaste desse órgão conforme se nota nas redes sociais.

Nem tudo que é legal é moral.

Mas em parte, s culpa cabe a alguns dos indicados para o ministério do senhor Jair Bolsonaro, que se portam como noviças rebeldes, e falam demais. Aprendi desde cedo, que passarinho na muda não canta, e que o segredo é a alma do negócio.

Estão sem paciência para esperar janeiro chegar e acabam metendo os pés pelas mãos, dando início a um desgaste do novo presidente totalmente desnecessário.

A reunião de Paulo Guedes, futuro ministro da Fazenda, com vários empresários de todos os setores, teve uma cena protagonizada por ele, que para ser bonzinho, foi altamente deselegante.

O cidadão botou na cabeça, que todas as mazelas do País se resumem nos recursos destinados à chamada linha S (Sesc, Sesi, Senai, Sebrae e etc.) o que não corresponde a verdade dos fatos.

Se há alguma coisa que funciona nesta Nação é, na verdade, o trabalho desenvolvido por estas instituições, pelo menos em São Paulo e Rio de Janeiro.

Tentar destruir o que as entidades da linha S realizam é um crime contra o País.

Isso afetará diretamente o processo cultural, de formação profissional, os trabalhos sociais desenvolvidos, o que causará enormes prejuízos a todos nós.

Se ele quer obter mais recursos, basta o próximo governo nomear outra equipe para comandar este setor, baixando os salários dessa equipe, e destronando figuras ali entronadas há vários anos, ganhando fortunas, como é o caso de um ex-sindicalista do ABCD, sem nada realizar de concreto.

Torna-se necessário colocar uma trava na língua de um dos filhos do presidente eleito, que toda vez que abre a boca, causa um tumulto, além de estar agora na berlinda por causa de um ex-assessor motorista envolvido em supostas mazelas na Assembleia do Rio de Janeiro.

Com tanta noviça rebelde no entorno, por certo a carga do novo presidente será difícil de carregar.

Quanto ao ministro do STF e seus pares está na hora de colocar um ponto final.

Os quadros desse órgão precisam de uma sacudida e a partir de novas vagas, preenchê-las por meio de concurso público.

Portanto, oremos.

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