Ver e ouvir a cidade em cima das duas rodas de uma bike.
Parece simples, mas é gratificante quando se está com a sua “magrela”, voltando do trabalho ou simplesmente curtindo a paisagem com os amigos. Você fica mais sensível, sente melhor a cidade e a percebe igualmente melhor.
Dentre os principais modais de transporte, a bicicleta é o mais eficiente deles.
É bom para o planeta, pois tem emissão zero de qualquer gás do efeito estufa; para o trânsito das cidades, já que ocupa muito menos espaço nas vias; e para a saúde, pois quem anda de bicicleta melhora seu condicionamento físico e evita todo o estresse diário do engarrafamento urbano.
A mobilidade urbana é um desafio das grandes, médias e pequenas cidades. Pensar em mobilidade é uma forma de tornar o trânsito mais coeso e fluente, e também um dos desafios do desenvolvimento sustentável.
A bicicleta, por sua vez, se mostra uma solução para a crise de mobilidade dos centros urbanos, tanto para realização de pequenas e médias viagens quanto como um meio de transporte integrador.
Vantagens
Entende-se que a mobilidade urbana é um assunto de interesse de todos, definido como um conjunto de políticas de transporte por modos não-motorizados e coletivos de transporte, que visa proporcionar o acesso amplo, democrático e sustentável ao espaço urbano.
O uso da bicicleta, portanto, é sugerido nas cidades a partir do ponto de vista da eficácia em mobilidade urbana sustentável.
É também imprescindível como forma de renascimento dos centros urbanos, com a recriação de determinado espaço público, valorizando bairros como principais pontos de destino de muitas pessoas.
Mas para que o ciclista se locomova dentro da cidade é necessário um suporte cicloviário, a qual atinge dois objetivos: o primeiro deles é de fornecer uma infraestrutura adequada para que os ciclistas se sintam confortáveis em usar essas vias.
E o segundo é o de incentivar novas pessoas a se locomoverem por bicicleta, mostrando-lhes que este modal tem uma infraestrutura adequada para a sua circulação.
Investimento
Santos, por sua vez, tem apostado nessas duas lições para que o munícipe cada vez mais opte pelas ‘magrelas’. Prova disso são as novas ciclovias interligadas e estações do modal do Bike Santos.
Dessa forma, as viagens do programa saltaram de 47.924 de dezembro (2016) a janeiro (2017), para 71.144 no mesmo período no final de 2017 e início de 2018. Um aumento de quase 50%.
Desde novembro do ano passado – até como uma forma de reduzir o vandalismo – o ciclista aderiu a um plano pago do projeto. O maior número de viagens aconteceu mesmo depois da cobrança pelo serviço, assim como cresceu o número de cadastros e passes diários.
Está provado que a bicicleta é determinante para o desenvolvimento econômico das cidades, a boa qualidade de vida da população e um papel decisivo na inclusão social.