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22 DE AGOSTO DE 2014

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Depressão tem variadas opções de tratamento

Segundo a Organização Mundial de Saúde, cerca de 10% da população brasileira sofre de depressão

Por: Da Redação

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Recentemente, o ator mundialmente famoso, Robin Willians e o humorista Fausto Fanti, do grupo Hermes e Renato, se suicidiram. Preliminarmente, foi apontado que em ambos os casos a causa foi a mesma: a depressão, uma doença séria, que atinge cada vez mais pessoas.

A psiquiatra do Hospital Ana Costa, Mailu Enokibara, esclarece que existe uma diferença entre tristeza e depressão. “A morte de um parente, por exemplo, pode causar sentimentos depressivos. Contudo, caso as sensações perdurem por mais de três meses, já se configura um quadro de depressão”.

Mailu explica que isso ocorre em razão de um desajuste dos neurotransmissores (substâncias químicas produzidas pelos neurônios em nosso cérebro). Nesse cenário, humor, prazer, apetite, atenção são alterados por conta da baixa produção dos neurotransmissores responsáveis por esses sentimentos.

Isso é originado por uma união de fatores, entre eles o estresse do cotidiano, componente genético e diminuição da imunidade.

Tratamento
A psiquiatra diz que em caso de depressão leve, a psicoterapia é o procedimento a ser adotado, de modo que a parte emocional seja tratada. O âmbito químico é remediado com antidepressivos. “Os medicamentos começam em pequenas doses por conta dos eventuais efeitos colaterais. Os resultados só aparecem, no mínimo, após 15 dias”, esclarece.

Neuromodulação
Uma das novas inovações em tratamento para a depressão é a neuromodulação, uma tecnologia avançada que consiste em aplicar um campo eletromagnético para modificar e modular regiões do cérebro.

“O bom desse tipo de procedimento é que praticamente não há efeitos colaterais, a não ser uma eventual leve dor de cabeça. Ao contrário do tratamento com antidepressivos que muitas vezes causam efeitos colaterais indesejados, como diminuição da libido e ganho de peso”.

Incidência
Segundo Mailu, a depressão nos homens tende a ser mais grave, uma vez que eles demoram mais tempo a procurar ajuda de profissionais. Além disso, as tentativas de suícidio são mais efetivas entre eles.

Ultimamente, adolescentes também têm sofrido com a depressão. Na avaliação da psiquiatra, isso tem a ver com a cobrança e pressão constante da sociedade. “Hoje em dia não basta o bom, tem que ser o melhor”, diz.

De acordo com dados da OMS, a depressão será a doença mais comum do mundo em 2030.

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