Seja na fase adulta ou na adolescência, espinhas e cravos são incômodos que aborrecem o cotidiano de qualquer um. Tanto do ponto de vista estético quanto da dor na hora de tentar exterminá-los com as próprias mãos.
Mas a verdade é que as espinhas e cravos (ou acne, como é genericamente conhecida o conjunto dessas manifestações) fazem parte da vida das pessoas, sobretudo nos jovens. “Isso porque os hormônios têm grande influência no surgimento desses dirtúrbios. E é justamente nessa fase que há flutuações hormonais”, esclarece o médico dermatologista e chefe do Serviço de Dermatologia do Hospital Ana Costa, Ruy Duarte.
Outra prova que é difícil escapar da acne é que fatores como predisposição genética, hereditariedade, infecções por bactérias e em certos casos, o estresse emocional são motivadores de cravos e espinhas.
Duarte explica também que, ao contrário que é propagado, pesquisas recentes mostram que o consumo de certos alimentos, como o chocolate por exemplo, não tem uma relação significativa com o surgimento de acnes.
Sintomas e tratamentos
Além das manifestações usuais de lesões avermelhadas com pus (espinhas) ou solidificadas (cravos) na região do rosto, testa, costas e peito, os indicadores típicos desses problemas dermatológicos incluem a pele oleosa e a dor característica quando as pretuberâncias são encostadas.
A escolha de tratamento varia de acordo com o grau de intensidade do problema e a idade do paciente. Os medicamentos adotados anteriormente também são considerados.
Normalmente são escolhidos remédios que controlam a oleasidade para acnes mais brandas. Em casos mais graves, é recomendado o uso de antibióticos específicos, uma vez que a causa pode estar associada a bactérias. “Hoje em dia, os tratamentos são bastante eficazes. Por isso, as pessoas não devem deixar de tratar a acne”, afirma Duarte.