Com apenas 7% de aprovação popular, o presidente Michel Temer tenta se manter no cargo e evitar o mesmo fim de sua antecessora. Acusado de corrupção passiva pela Procuradoria Geral da República, ele tenta apregoar junto à opinião pública um discurso de vítima. Até seus pares sabem que será difícil carregar este fardo com a aproximação das eleições.
Fardo pesado II
Com denúncias e prisões atingindo pessoas próximas, como o ex-ministro Geddel Vieira e o ex-deputado Rocha Loures, e a possível delação do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e do doleiro, Lúcio Funaro, crescem os riscos da virada do jogo a Temer.
Fardo pesado III
Hoje, o presidente garante que conta com os 172 votos necessários para barrar as acusações no plenário. A Câmara tem 513 deputados. A questão é saber até que ponto o eventual apoio a Temer irá influenciar a opinião do eleitorado na eleição de outubro de 2018. Até lá, muitos deputados vão pensar duas vezes antes de tomar a decisão.
Posição
Bastou o jornal Folha de S. Paulo divulgar um levantamento efetuado pelo Datafolha a respeito da tendência dos parlamentares sobre a votação que uma saraivada de críticas invadiu as redes sociais. Conforme o levantamento, entre os deputados da região, Beto Mansur e Marcelo Squassoni, ambos do PRB, se pronunciaram a favor de Temer. Papa (PSDB) não declinou sua posição, segundo o Datafolha
De volta ao batente
Depois das férias na Europa, o prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) retoma suas atividades a partir desta semana. A fila em frente ao seu gabinete será extensa.
Buraco nada saudável
Último relatório resumido da execução orçamentária revela que até abril o Município já gastou R$ 161 milhões na área da saúde, mas recebeu da União, Estado e outras fontes, quase R$ 100 milhões a menos.
Metralhadora
O prefeito de Cubatão, Ademário Oliveira, critica a ausência do Município de Santos na rede Cross – Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde, que regulamenta as vagas em leitos hospitalares. Para ele, Santos pratica “uma ação protecionista e desrespeitosa em relação às outras cidades”.
Crescimento
O impasse sobre as discussões da Reforma da Previdência contribuiu para o avanço dos pedidos de aposentadoria de servidores da Prefeitura e Câmara de Santos. O Instituto de Previdência – Iprev registrou no período de maio/16 a maio/17 um crescimento de 4,6% de funcionários que se desligaram. Uma média de uma cada dois dias.
Fiscalização atuante
A Seção de Fiscalização de Obras e Normas Técnicas da Prefeitura de Santos trabalha a todo o vapor para intimar donos de imóveis a executar reparos nos passeios em frente aos seus imóveis. Sobrou até intimação para o diretor de Habitação da Cohab, Fábio Ventura Ayres, que precisa consertar a calçada em frente ao imóvel situado na Rua Júlio Conceição, onde já funcionou seu comitê eleitoral. Se o serviço não for feito, a multa será de R$ 3 mil.
Sem contratos
Aos poucos, contratos firmados entre a Prefeitura e a Prodesan estão sendo cancelados. Dois foram recentemente interrompidos: um de forma provisória (locação de banheiros públicos que ficavam na Feirarte aos domingos e que serão retomados após a reforma da praça Caio Ribeiro de Moraes e Silva) e outra de maneira definitiva: a das embarcações que recolhiam resíduos no estuário para evitar que os mesmos chegassem à praia.
Quem responde?
Será…
que os deputados que hoje apoiam o governo vão se manter fieis ao voto na hora H diante das acusações que atingem cada vez mais o presidente e pessoas próximas?
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