Estudo mostra que um em cada 45 habitantes da Baixada Santista já teve Covid-19 | Boqnews
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Coronavírus

20 DE MAIO DE 2020

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Estudo mostra que um em cada 45 habitantes da Baixada Santista já teve Covid-19

Entre os dias 27 e 29 de maio, acontece a coleta de amostras via teste rápido da terceira etapa

Por: Da Redação

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Na Baixada Santista, um a cada 45 habitantes já teve contato com o novo coronavírus. Este é o resultado da segunda etapa do estudo Epicobs (Epidemiologia da Covid-19 na Região Metropolitana da Baixada Santista), que realizou coletas de testes rápidos em 2.432 pessoas da região entre os dias 13 e 15 de maio (54 deram positivo).

Os testes rápidos identificam a presença de anticorpos para o novo coronavírus. Em caso positivo, significa que a pessoa já teve covid-19.

A partir do resultado das amostras positivas, é feito um cálculo, similar ao de pesquisa eleitoral, levando em consideração a quantidade populacional da região, para estimar o total de infectados. Dessa forma, 2,2% da população já teve contato com o novo coronavírus. O resultado da segunda etapa também permitiu verificar que a cada registro oficial da doença, outras 10 não são notificadas aos órgãos públicos de saúde. Por meio de amostra, o estudo indica que 40.608 habitantes de toda a região já tiveram Covid-19, embora os dados oficiais registrem 4.062 casos na região.

Em comparação com a primeira fase do estudo, cujas amostras de testes rápidos foram colhidas no fim de abril, o número estimado de pessoas infectadas pelo novo coronavírus na Baixada Santista aumentou 57% em apenas 15 dias: saltou de 25.823 para 40.608. A primeira fase da pesquisa indicava que 1,41% da população da Baixada Santista já tinha tido contato com a doença. Dessa forma, agora, são 2,2%.

A letalidade também foi calculada. Enquanto pelos dados oficiais, a taxa fica em 6,3% na Baixada Santista pela covid-19, levando-se em consideração os dados do estudo, com um número maior de pessoas que já tiveram a doença, o índice cai para 0,48%.

Assim, os pesquisadores envolvidos no estudo afirmam que os resultados não permitem considerar saída do isolamento social neste momento e que, por meio de curvas de incidência da doença, o pico deve ocorrer na 24ª semana epidemiológica – a partir de 7 de junho.

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