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18 DE MARÇO DE 2009

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Orquestra Sinfônica abre inscrições para instrumentistas

Participar de uma orquestra sinfônica, viajar por vários lugares, receber aplausos e viver sob os acordes de partituras que emanam peças inesquecíveis de Mozart, Beethoven, Chopin, Brahms, Vivaldi, Mendelssohn, entre outros gênios da música clássica. Tudo isso pode se tornar realidade para músicos com idade acima de 18 anos e que sonham em atuar na […]

Por: Da Redação

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Participar de uma orquestra sinfônica, viajar por vários lugares, receber aplausos e viver sob os acordes de partituras que emanam peças inesquecíveis de Mozart, Beethoven, Chopin, Brahms, Vivaldi, Mendelssohn, entre outros gênios da música clássica. Tudo isso pode se tornar realidade para músicos com idade acima de 18 anos e que sonham em atuar na OSMS (Orquestra Sinfônica Municipal de Santos) .


É que nos dias 25, 26 e 27 deste mês, no Teatro Coliseu (Rua Amador Bueno, 237, Centro Histórico), a orquestra santista realizará testes tanto para instrumentistas eventuais (que receberão cachê) como para efetivos, por meio de contratação. As inscrições terminam nesta sexta-feira (20) e podem ser feitas até as 18h, pelo site www.santos.sp.gov.br As provas serão realizadas pelo maestro e diretor artístico da OSMS, Luiz Gustavo Petri, e pela maestrina Karen Feldman.


Petri enfatiza que reger uma orquestra é um dos melhores exemplos de trabalho em equipe. “Você lida com vários grupos de músicos que tocam instrumentos diferenciados, de percussão, corda e sopro. O maestro é um grande motivador, que tenta harmonizar a todos para chegar a um resultado satisfatório”. Petri brinca e define sua profissão com uma frase do regente brasileiro Roberto Duarte.


“O maestro se divide em 10% de conhecimento musical, 20% de conhecimentos gerais e 70% entre psicologia, motivação e liderança”. Ao contrário do que muitos pensam, atuar em uma orquestra é prazeroso, mas também envolve dedicação e disciplina. A Sinfônica santista, por exemplo, reúne 42 músicos e ensaia às terças e quintas-feiras, no Coliseu, das 9h30 às 12h30. Ela se apresenta pelo menos uma vez por mês, normalmente, às terças-feiras à noite.


FAIXA ETÁRIA
O mais jovem é o violinista José Fernandes Pereira Neto, de 25 anos. “É uma satisfação muito grande participar. Quero me profissionalizar e, além dos ensaios normais, estudo, ainda, cinco horas por dia”, ressalta ele que está há quase dois anos no grupo. Já a mais antiga é Adelci Gróia Paulino, 94 anos, violinista formada pela Escola Nacional de Música do Rio de Janeiro. “Sou concursada e fundadora da Sinfônica de Santos. A orquestra é um complemento da minha vida, algo mágico e indescritível”, sustenta Adelci, que toca violino desde os 14 anos, por influência da mãe.


INSCRIÇÕES PELA INTERNET
As inscrições para a Sinfônica terminam sexta-feira (20) e podem ser feitas até as 18h, pelo site www.santos.sp.gov.br No preenchimento, o candidato deverá fornecer todas as informações solicitadas, caso omita algum item, deverá justificá-lo. As provas serão nos dias 25, 26 e 27 próximos no Teatro Coliseu (Rua Amador Bueno, 237, Centro de Santos).


Os postulantes serão ouvidos por ordem de chegada, no dia da prova, respeitando o horário marcado no ato da inscrição e todos devem apresentar currículo sobre a formação e experiência musical. Os testes constarão da execução de duas peças de livre escolha do candidato e de leitura à primeira vista (partitura).


A peças envolvem: instrumentos de cordas (violino, viola, violoncelo e contrabaixo); metais (trompa, trompete, trombone e tuba); madeiras (flauta doce e piccolo, oboé, corne inglês, clarinete, clarone, fagote e contrafagote), além de percussão. Os instrumentos de percussão e contrabaixo serão fornecidos pela orquestra. Mais informações pelo telefone (13) 3226-8016, das 10h às 12h e das 14h às 17h, com Dênis, ou através do e-mail [email protected]


HISTÓRIA
A OSMS (Orquestra Sinfônica Municipal de Santos) foi criada por lei em agosto de 1994, a partir de um projeto elaborado pelo maestro Luís Gustavo Petri, com apoio da prefeitura, por intermédio da Secult (Secretaria de Cultura). Seu objetivo é divulgar a música de concerto, reunindo em seu repertório o que há de melhor na produção brasileira e mundial.


Entre as principais realizações da orquestra estão as estreias mundiais da ópera Café H-J Koelreuter, sobre texto de Mário de Andrade (1996); as montagens de Le Nozze di Figaro, de Mozart (1997); balé Baile na Roça (1999 e 2000); La Traviata, de Verdi (2002); Prelúdio à Tarde de um Fauno, de Debussy, entre outras.


Em 98, lançou os projetos Dó, Ré, Mi, Concertos Populares, Viajando com a Música Sinfônica e Conversas Musicais, conquistando destaque no circuito cultural e musical. Entre os solistas que tocaram com a orquestra destacam-se os pianistas Nelson Freire, Gilberto Tinetti e Linda Bustani, o violoncelista Antonio Del Claro e o violinista Airton Pinto. A OSMS recebeu menção honrosa da Associação Brasileira de Críticos de Artes, como exemplo de trabalho e qualidade entre as recentes orquestras surgidas no Estado.
 

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