A CPFL Piratininga fez um balanço do horário de verão, que termina à zero hora deste domingo (19), quando os relógios devem ser atrasados em uma hora.
Segundo dados da distribuidora do Grupo CPFL Energia, que atende a Baixada Santista, durante os 126 dias de duração do horário especial, estimou-se uma redução da ordem de 0,34% no consumo de energia elétrica.
Essa economia alcançou 16.666 MWh, volume suficiente para atender uma cidade do porte de Sorocaba ou Santos por três dias.
Com o mesmo volume de energia elétrica, seria possível abastecer 6.944 clientes residenciais, com consumo médio de 200 kWh, durante um ano. Há expectativa de que a demanda de energia no horário de pico apresente redução de 0,34%.
Segundo Thiago Freire Guth, diretor de Distribuição de Energia do Grupo CPFL, os principais objetivos da medida são melhorar o aproveitamento da luz natural e reduzir o consumo de energia elétrica, diminuindo a demanda no horário de pico, das 18 às 21 horas.
“Na média, as pessoas começam a chegar em suas casas às seis da tarde, sendo que uma das primeiras ações é acender a luz. Na mesma hora, entram em operação a iluminação pública e os luminosos comerciais, por exemplo”, explica. “No período do horário de verão, as cargas das residências e de iluminação pública passam a operar após as 19 horas, quando o consumo industrial começa a cair”, acrescenta.