Foram apreendidas armas de grosso calibre que estava junto aos quatro traficantes mortos. Foto: Divulgação/PF
A Polícia Federal apreendeu na madrugada de hoje (18) elevada quantidade de cocaína que seria embarcada em navio atracado no Porto de Santos.
Após denúncias, a PF montou campana próximo à Ponta da Praia, onde encontrava-se a embarcação que receberia a carga por meio içamento. Quatro marginais foram mortos durante fuga.
Por volta das 4h40 da manhã, uma pequena embarcação contendo quatro pessoas se aproximou de navio atracado em terminal da margem direita do Porto de Santos, dando início à remoção de mochilas contendo cocaína que começaram a ser içadas, por meio de uma corda lançada por indivíduos a bordo do navio.
Mediante a constatação da prática, as equipes da Polícia Federal se aproximaram da embarcação de onde estavam sendo içadas as mochilas, dando voz de prisão para seus integrantes, que dispararam contra os policiais federais e empreenderam fuga pelo canal do Porto de Santos, com destino a Vicente de Carvalho.
Fuga pelo estuário
Durante a fuga houve intensa troca de tiros, resultando na morte dos quatro bandidos que estavam na lancha.
Também foram localizadas oito mochilas contendo cocaína no interior da lancha utilizada na fuga, três dentro do navio e outras duas boiando no canal do Porto, além de armamentos pesados, dentre os quais se destacam dois fuzis e farta munição. Parte dos bandidos mortos trajavam coletes balísticos.
O Corpo de Bombeiros também foi acionado para ajudar nas buscas por outros armamentos e drogas que possivelmente foram jogados no canal do porto durante a fuga dos marginais.
Também participou da vigilância em apoio à Polícia Federal, equipe da Receita Federal com uma lancha blindada.
Conforme a PF, as diligências policiais prosseguem no sentido de identificar e prender as pessoas a bordo que estavam trazendo (içando) a droga para o interior do navio.
Quantidade de cocaína apreendida não foi informada. Porto de Santos se tornou uma das principais rotas de exportação de drogas no mundo. Foto: Divulgação