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Opiniões

11 DE AGOSTO DE 2017

Desequilíbrio parlamentar I

Por: Da Redação

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Engana-se quem pensa que a proposta do Distritão, aprovada pela comissão que analisa a reforma política e garante a eleição aos parlamentares mais votados, seja justa. Ela até seria coerente, desde que haja maior equilíbrio no total de cadeiras existentes em cada estado. Na prática, porém, a realidade é outra,

Desequilíbrio parlamentar II
O maior estado da federação, São Paulo, tem direito a 70 cadeiras, mas responde por 22,28% do total do eleitorado. Assim, pela proporcionalidade, o Estado teria direito a 114 vagas, 44 a mais que as atuais. Isso significa que o voto do paulista vale menos que um acriano, por exemplo.

Desequilíbrio parlamentar III
Afinal, 8 é a quantidade mínima que cada estado tem direito a eleger como representantes à Câmara Se valesse a proporcionalidade, porém, Acre, Amapá elegeriam apenas dois e Roraima, um. São Paulo, é claro, paga literalmente o pato. O justo seria primeiro uma reformulação nesta representatividade. Mas quem se interessa em mexer neste vespeiro?

Risco real
Se a proposta a ser votada valesse para a eleição de 2014, a região, já carente de maior representatividade política, perderia ainda mais representantes. Os únicos que conquistariam vagas seriam João Paulo Papa (PSDB), o 38º mais votado (de um total de 70) à Câmara Federal e Caio França (PSB), o 24º à Assembleia Legislativa. A atual vereadora Telma de Souza (PT) seria a terceira suplente, após as 94 vagas preenchidas.

Terror na pista
Motoristas que trafegam pelas estradas da região enfrentaram momentos de pânico na Rodovia Manoel da Nóbrega, com arrastão e incêndio em um ônibus metropolitano. Enquanto isso, permanece o jogo de empurra entre o Governo do Estado e a Ecovias para oferecer maior segurança aos usuários, que pagam um dos pedágios mais caros do País.

Doria vem aí
Recebido com ovos ao chegar à Câmara de Salvador, onde recebeu o título de cidadão soteropolitano, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB) espera por uma melhor recepção em Santos. Em breve, ele acrescentará mais um título à sua neófita carreira política. A pedido do vereador Carabina (PSDB), ele será agraciado como o título de cidadão santista. Falta apenas a aprovação do Legislativo.

Quebra-molas
Quem circula pela Avenida Mario Covas (Av. Portuária) enfrenta uma série de buracos na pista, já bem desgastada.

Ninguém me quer I
Anunciado em 2013, o Laboratório de Logística, Mobilidade Urbana e Implicações Ambientais da Fundação Parque Tecnológico ainda não saiu do papel. Na ocasião, o governo paulista anunciou R$ 749 mil para a compra de equipamentos e estruturação. Sucessivas licitações não encontraram interessados.

Ninguém me quer II
Na compra de mobiliário, a única empresa participante desistiu, pois o valor apresentado não condizia com o pretendido em pagar pela fundação. Uma nova licitação será aberta. Não bastasse, a tomada de preços para a compra de softwares resultou deserta, ou seja, nenhuma empresa quis participar do procedimento licitatório.

Voltas que a vida dá
Reportagem publicada no Diário Oficial de 8 de agosto de 2013 mostra funcionários, diretores da Prodesan e o prefeito Paulo Alexandre Barbosa descerrando uma placa comemorativa pela marca de 2 milhões de toneladas de asfalto produzidos ao longo de 40 anos de existência da usina. Na época, Barbosa garantiu a “modernização da infraestrutura da unidade”. Quatro anos depois, a realidade é bem distinta e a usina está prestes a fechar as atividades.

Quem responde?

Será…
que a Prefeitura irá realmente economizar com a extinção da versão impressa do Diário Oficial de Santos?

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