Ex-deputado Vacarezza é preso em nova etapa da Operação Lava-Jato | Boqnews
Foto: Divulgação/EBC Cândido Vacarezza é preso

Abate e Sem Fronteiras

18 DE AGOSTO DE 2017

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Ex-deputado Vacarezza é preso em nova etapa da Operação Lava-Jato

A Polícia Federal conta com 46 mandados judiciais, sendo 29 de busca e apreensão, 11 de condução coercitiva e seis de prisão temporária em São Paulo, Santos e no Rio de Janeiro.

Por: Fernanda Cruz
Da Redação

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Cândido Vacarezza é preso

Ex-líder do PT, o deputado Cândido Vaccarezza será levado, via terrestre, para Curitiba, onde prestará depoimentos dentro das investigações da Operação Lava-Jato. Foto: Divulgação/EBC

A Polícia Federal (PF) cumpre hoje (18) mandados judiciais em duas operações da Lava Jato no Rio de Janeiro e em São Paulo: a 43ª fase, chamada de Operação Sem Fronteiras, e a 44ª, denominada Operação Abate.

“Na Operação Sem Fronteiras é investigada a relação espúria entre executivos da Petrobras e grupo de armadores estrangeiros para obtenção de informações privilegiadas e favorecimento na obtenção de contratos milionários com a empresa brasileira”, informa a PF.

Na Operação Abate, a ação visa desarticular grupo criminoso que era apadrinhado pelo ex-deputado Cândido Vacarezza (PT), cuja influência era utilizada para a obtenção de contratos da Petrobras com empresa estrangeira, diz a nota da PF.

Nesta relação criminosa, segundo a PF, recursos foram direcionados para pagamentos indevidos a executivos da estatal e agentes públicos e políticos, além do próprio ex-parlamentar.

Estão sendo cumpridos 46 mandados judiciais, sendo 29 de busca e apreensão, 11 de condução coercitiva e seis de prisão temporária na capital paulista e Santos, em São Paulo, e no Rio de Janeiro.

Pela primeira vez, a PF realiza duas operações da Lava Jato no mesmo dia.

Vacarezza

O ex-deputado Cândido Vaccarezza  será transferido, via terrestre, para a cidade de Curitiba, onde se concentram as investigações.

A Operação Abate, em que Vaccarezza é investigado, quer desarticular o grupo criminoso que usava da influência do ex-deputado para obter contratos da Petrobras com empresa estrangeira. O dinheiro era usado para pagamentos indevidos a executivos da estatal e agentes públicos e políticos, além do próprio ex-parlamentar.

“As provas colhidas apontam que Vaccarezza, líder do PT na Câmara dos Deputados entre janeiro de 2010 e março de 2012, utilizou a influência decorrente do cargo em favor da contratação da empresa Sargeant Marine pela Petrobras, o que culminou na celebração de 12 contratos, entre 2010 e 2013, no valor de aproximadamente US$ 180 milhões”, diz o Ministério Público Federal em Curitiba (MPF-PR) em nota.

“As evidências indicam ainda que sua atuação ocorreu no contexto do esquema político-partidário que drenou a Petrobras, agindo em nome do PT. Na divisão de valores das propinas, há documentos indicando seu direcionamento tanto para a ‘casa’ (funcionários da Petrobras) como para o PT”, acrescenta.

Na Operação Sem Fronteiras, é investigada “a relação espúria entre executivos da Petrobras e grupo de armadores estrangeiros para obtenção de informações privilegiadas e favorecimento na obtenção de contratos milionários com a empresa brasileira”, diz a nota da PF.

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