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28 DE ABRIL DE 2008

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Reflexo da ansiedade

Você tem onicofagia? Não! Será? Se começou a roer as unhas de nervoso por não saber o que era, você provavelmente tem esta doença, que nada mais é do que roer as unhas em situações de estresse, nervosismo ou tédio. O ato pode ser considerado um distúrbio mental ou emocional quando realizado de forma crônica […]

Por: Da Redação

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Você tem onicofagia? Não! Será? Se começou a roer as unhas de nervoso por não saber o que era, você provavelmente tem esta doença, que nada mais é do que roer as unhas em situações de estresse, nervosismo ou tédio. O ato pode ser considerado um distúrbio mental ou emocional quando realizado de forma crônica tanto por adultos como crianças. É mais comum a partir dos 4 anos.


Nos pequenos, o hábito está presente à fase oral, ou seja, a criança não conseguiu superar a mudança de fase por algum motivo. Este costume ainda é considerado um ato compulsivo porque o movimento feito repetidas vezes é inconsciente, realizado na maior parte dos casos para reduzir a ansiedade. No caso de adultos, remonta ao tempo da infância, da proteção materna.


Constatado o ato de comer unhas é possível identificar a origem do problema. “Esta é a ponta do iceberg. A partir dele, devem ser investigados os motivos que estão levando a criança a ter esta atitude. Isso os próprios pais podem fazer, conversando com a criança ou com os profissionais da escola para ver se na rotina diária existe alguma atividade que esteja fazendo com que ela tenha ansiedade”, destaca a psicóloga Conceição Freire.


O importante é buscar entender o problema da criança. “Não precisa exagerar, tentando fazer a criança parar de roer unha. Ansiedade tem níveis diferentes para ser tratada, na maioria dos casos, uma ludoterapia pode ser a solução. O mundo é conhecido pela boca, porque tudo é levado para ela, então é uma volta ao passado”, ressalta.


Crendice


Utilizadas com as crianças, algumas crendices sugerem cobrir as unhas com substâncias de gosto ruim, como pimenta, ou até utilizar luvas para impedir que as unhas sejam comidas. Na verdade, esses métodos não são aconselhados por quem trabalha com crianças. O importante, no caso de adultos, é tomar consciência da ação que está sendo feita para poder substituí-la por outra mais saudável e, se possível, identificar a origem do ato.


Além dos riscos causados pela ingestão de pele e até sujeira, esteticamente as unhas ficam feias. Em alguns casos, elas são comidas quase que por completo, deixando a pessoa sem qualquer proteção natural no local. O roedor compulsivo pode chegar a comer a cutícula e a pele envolta da unha, o que pode levar a ficar suscetível a infecções por vírus ou bactérias.

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