Vacina contra a Febre Amarela deve ser tomada em caso de viagens | Boqnews
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Vacinação

27 DE JANEIRO DE 2017

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Vacina contra a Febre Amarela deve ser tomada em caso de viagens

Minas, Goiás e Mato Grosso do Sul são algumas regiões atingidas pelo surto da doença

Por: Da Redação

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Algumas regiões do país foram atingidas pela Febre Amarela, do tipo silvestre, e, mesmo Santos não sendo uma delas, ainda é preciso se precaver e tomar certos cuidados. Segundo orientação do Ministério da Saúde, a vacinação contra a doença é ofertada apenas em casos de viagens para as regiões endêmicas, não havendo a necessidade de total imunização dos munícipes, visto que não há ocorrência dos mosquitos Haemagogus e Sabethes, na região. O mesmo equivale para as crianças “A vacina é recomendada apenas para as crianças acima de seis meses de idade, que moram em locais endêmicos ou vão para uma área de risco”, afirma o Chefe do Serviço de Infectologia do Hospital Ana Costa, Doutor Evaldo Stanislau.

A vacina tem validade por 10 anos, necessitando de reforço após o período. Mas atenção, em caso da pessoa ser portadora de doenças que baixem a imunidade, deve-se procurar um médico para analisar o caso com mais precisão. “A vacina da Febre Amarela é feita de vírus vivo atenuado e há relatos de que pode causar algumas complicações, como manifestar a própria febre amarela ou complicações neurológicas, além de efeitos colaterais mais simples como uma febrezinha”, explica Stanislau, que complementa, “Portanto, pessoas com mais de 60 anos de idade, gestantes ou com doenças que comprometam a imunidade (transplantados, portadores de HIV, usuários de drogas) precisam de uma avaliação médica cuidadosa antes de tomar a vacina”.

Os sintomas inciais são comuns, febre, dor de cabeça e lombar, dores no corpo, náuseas, vômitos, calafrios, fadiga e fraqueza, portanto é fácil confundir com outra doença, o que requer cuidado na hora de se medicar. “Ela fica classificada entre as febres hemorrágicas, consequentemente todos os medicamentos que se possam ter o risco de levar a sangramentos, como por exemplo, aspirina e anti-inflamatórios devem ser evitados”, alerta o Chefe do Serviço de Infectologia.

A vacina faz parte do Calendário Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) e é gratuita. Em Santos, o atendimento fica na Policlínica da Aparecida (Av. Pedro Lessa, 1.728), de segunda a sexta-feira, das 12 às 16 horas, e na Policlínica da Vila Mathias (Rua Xavier Pinheiro, 284), das 10 às 14 horas. É preciso levar documento oficial de identificação com foto ou certidão de nascimento (no caso de menores).

Certificado Internacional

No centro também é emitido o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP), documento obrigatório para entrar inclusive em alguns países, garantindo a viagem com segurança. Ele é emitido na hora, após a vacinação. Quem já estiver com a carteira de vacinação atualizada pode apresentá-la no local provando a imunização. Para emissão do CIVP basta ter uma dose.

Cuidado nunca é demais

Além da vacinação, pessoas que planejam turismo rural, pescaria, visitação de reservas naturais, parques ecológicos, cachoeiras, rios, florestas ou parques urbanos devem adotar outras medidas de prevenção, como utilizar roupas que protejam todo o corpo (sapato fechado, camisa de manga longa e calça comprida), repelentes e evitar ou reduzir a exposição no horário de maior risco (9h às 16h).

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