Audiência discute mortalidade infantil por doenças cardíacas | Boqnews
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Debate

02 DE DEZEMBRO DE 2015

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Audiência discute mortalidade infantil por doenças cardíacas

Dados oficiais do Ministério da Saúde indicam que a Baixada lidera o ranking de mortes por isquemias cardíacas

Por: Da Redação

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unborn-child-prematureA Baixada Santista acumula dois recorde negativos. Numa ponta, é campeã na mortalidade infantil. Na outra, lidera o ranking de mortes por doenças cardíacas. Para discutir as razões que colocam a região nesta situação, a influência das carências da rede de assistência médica e o que fazer para reduzir estes índices, a Comissão Permanente de Saúde da Câmara de Santos promove uma audiência pública nesta quarta-feira (dia 2), a partir das 18h30. O evento será no auditório do Legislativo.

O Conselho Regional de Medicina e a Sociedade Paulista de Cardiologia já confirmaram presença. A coordenação dos debates será do vereador Evaldo Stanislau (Rede), que é médico e preside a Comissão de Saúde da Câmara de Santos. “A região acumulou anos de vigor econômico, mas não conseguiu reduzir estes índices de mortalidade. Há um nó que precisa ser desatado, para avançarmos na preservação das vidas”, argumenta o parlamentar.

NÚMEROS

Dados oficiais do Ministério da Saúde indicam que a Baixada lidera o ranking de mortes por isquemias cardíacas. A taxa de mortalidade é de 94,8 casos para cada 100 mil habitantes, número muito acima da Grande São Paulo (75,2) e de Campinas (66,7). Esse elevado índice não se deve apenas à grande parcela de idosos. O levantamento aponta que, mesmo excluindo as pessoas com 60 ou mais anos, o número de mortes por doenças coronarianas permanece muito alto na região.

Em relação à mortalidade infantil, em 2014, a Baixada Santista teve uma leve diminuição no ano passado. Foram 13,9 mortes para cada mil nascimentos, enquanto em 2013 o índice ficou em 14,5. O total, entretanto, não é considerado aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que preconiza o número de até 10 óbitos para cada mil nascidos. E a região segue como campeã em mortes de crianças no Estado, cuja média é de 11 óbitos por mil nascimentos.

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