Em sua 11ª edição, Santos se transforma na capital do jazz até domingo (30) | Boqnews

Música

26 DE JULHO DE 2023

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Em sua 11ª edição, Santos se transforma na capital do jazz até domingo (30)

Programação inicia nesta quinta, no Teatro do Sesc, com ingressos limitados ao público. Demais shows ocorrerão no Centro Histórico até domingo

Por: Da Redação

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Em sua 11ª edição, o Santos Jazz Festival já faz parte do calendário cultural santista.

E ganham força a partir desta quinta (27) até domingo (30), tornando Santos, no litoral paulista, a capital nacional do estilo musical

Assim, motivos não faltam para curtir os espetáculos que compõem a edição deste ano, em sintonia com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Portanto, trata-se do chamamento da Organização das Nações Unidas (ONU) para tornar as cidades mais sustentáveis, inclusivas e com redução dos problemas sociais e ambientais.

Excepcionalmente, para a abertura, os ingressos para o show em homenagem a Edu Lobo – que completa 80 anos em agosto – e Chico Buarque estarão disponíveis a partir das 10 horas desta quinta (27) na bilheteria do Sesc.

Dessa forma, o concerto de abertura reunirá a Orquestra Sinfônica Municipal de Santos e dois dos mais talentosos cantores da atualidade: Vanessa Moreno e Ayrton Montarroyos – que farão juntos  uma homenagem à obra de Edu Lobo e Chico Buarque.

Máximo de dois ingressos por participante.

Aliás, toda a programação é gratuita.

Portanto, os demais espetáculos (13 ao total, inclusive os infantis) ocorrerão no Centro Histórico de Santos, no Largo Marquês de Monte Alegre, em frente à igreja do Valongo.

Portanto, os shows iniciam na sexta-feira (28), a partir das 18 h e no sábado (29), a partir das 15h.

Dessa forma, eles se concentrarão na sexta (28) e sábado (29), com destaque para a apresentação da cantora Paula Lima e banda, que prestará homenagem à cantora Rita Lee, recentemente falecida.

E também no Museu do Café, que contará com programação especial às crianças no domingo, a partir das 14 horas.

Confira a programação completa aqui

Organizadores do evento, Denise Covas e Jamir Lopes falaram sobre a expectativa e a programação da 11ª edição. Foto: Carla Nascimento

Entrevistas

Além de trazer nomes dos cenários nacional e internacional, o festival este ano foi concebido em sintonia com os 17 ODS.

Uma das primeiras decisões da organização do evento foi deixar pelo menos a metade da programação a cargo de artistas negros e mulheres – o que reflete os objetivos de números 5 (igualdade de gênero) e 10 (redução das desigualdades).

“E será uma participação com protagonismo. Muitos vão fechar as noites”, aponta o idealizador e diretor de produção do Santos Jazz Festival, Jamir Lopes.

Ao lado da diretora executiva do evento, Denise Covas, ele participou do Jornal Enfoque desta terça (25), onde falou sobre a programação do evento.

Denise Covas ressalta que também foi pensada a diversidade geracional – também bandeira 5, igualdade de gênero.

Portanto, nos intervalos dos shows serão divulgados materiais abordando os 17 ODS. Segundo Jamir Lopes, os tópicos serão abordados para reflexão desde a necessidade da diminuição do uso do plástico até a questão das desigualdades de gênero e social.

“Vivemos em um país onde a maioria da população é feminina e negra. Só que esse pessoal está fora das grandes esferas de poder. O Santos Jazz sempre se mostrou relevante não apenas na parte de música de qualidade, mas sempre tentou dialogar essas questões, que podem parecer incômodas para alguns”.

Segundo ressalta Denise, haverá um espaço em forma de casa e um contentor chamando a atenção para a separação dos tipos de lixo – em consonância com o ODS número 12 (produção e consumo sustentável).

“O festival caminha para ser um evento totalmente sustentável. Com pequenas ações, podemos fazer uma diferença bem grande”.

Dessa maneira, eles acreditam que a ação do Santos Jazz Festival será um sinalizador para que a Cidade inclua iniciativas semelhantes em eventos do gênero, como sugestões para futuros editais.

Arcos do Valongo

Em razão da proibição da realização de shows no Arcos do Valongo, os organizadores do evento lamentaram o episódio.

Afinal, ele atrapalhou todo o planejamento, aumentando os custos, asseguram.

A proibição decorre de decisão da Justiça, que acatou pedido do Ministério Público,

“Antes, tínhamos um espaço fechado, inclusive com a presença de artesãos para a venda de produtos, além de praça de alimentação. Com a proibição, tivemos que alterar o local dos shows, além de mudar todo o planejamento de segurança, por exemplo”, lamenta Lopes.

Além da Guarda Municipal e da Polícia Militar, seguranças particulares atuarão para garantir tranquilidade ao público presente.

Assim, uma tenda medindo 25 x 15 metros junto ao palco garantirá abrigo ao público, mesmo em caso de chuva.

“Como um empresário que quer investir no Centro faz se nem lá pode realizar shows?”, questiona Lopes.

Por sua vez, ele destaca que só o Santos Jazz Festival emprega, entre os mais variados profissionais, 200 pessoas diretamente durante a realização das atividades.

Não bastasse, os setores envolvidos, como hoteleiro, gastronômico e outros.

“Este obstáculo dificulta o planejamento. Afinal, quando termina o festival, já iniciamos os estudos do próximo”, enfatiza Denise.

Assim, ela pede maior clareza para definição sobre o que pode ou não no Centro Histórico de Santos, local que tem potencial para atrair eventos culturais e musicais.

Confira o programa completo

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