Atualmente há 300 milhões de crianças obesas no mundo | Boqnews
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Alimentação

11 DE NOVEMBRO DE 2014

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Atualmente há 300 milhões de crianças obesas no mundo

Substituir refrigerantes por sucos naturais ou doces por frutas ajudam a controlar o sobrepeso da criançada

Por: Da Redação

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Não é difícil perceber que o número de pessoas acima do peso vem aumentando. Você mesmo pode estar acima do peso ou conhece alguém próximo que esteja nessa condição. Como os casos são comuns, algumas pessoas, erroneamente, tratam a obesidade como algo natural. Essa situação se estende às crianças, que cada vez mais sofrem com a doença.

O presente cenário é tão preocupante que, segundo estudos recentes, o impacto da obesidade e suas consequências pode levar a atual geração de crianças a ser a primeira a ter uma expectativa de vida menor que a de seus pais. De acordo com a nutricionista Roberta Soriano, essa circunstância é recente. “Na época da faculdade, nos preocupávamos com a desnutrição infantil e hoje vemos os papeis se inverterem, pois agora temos que tratar das obesas”.

Causas
Ela explica que um dos principais fatores responsáveis pela obesidade infantil é a ocidentalização da comida. Ou seja, as pessoas estão aderindo aos costumes alimentares americanos. Isso inclui os frequentados fastfoods, que por muitas vezes substituem refeições fundamentais, como o almoço.

A genética também pode contribuir para esse quadro. Isso porque, se o pai ou a mãe forem obesos, existe uma probabilidade de 50% dos filhos também sofrerem da doença. A chance pode aumentar para 80% se ambos estiverem acima do peso.

Bolachas recheadas, salgadinhos de pacote, refrigerantes somado ao sedentarismo são os maiores vilões da vida saudável. Roberta ressalta que para a correção desses maus hábitos é preciso uma reeducação alimentar. Esta é mais fácil ocorrer enquanto crianças do que já adultos, pois as crianças têm uma resistência menor às mudanças.

Soluções
Diversificar e alterar as formas de preparo de alimentos que as crianças rejeitam à primeira vista é a forma mais eficaz de incentivá-las a experimentar e acostuma-las a consumir comidas saudáveis. “Se uma criança não gosta de cenoura, por exemplo, os pais podem cozê-la, fazer um purê ou qualquer outra coisa mais atraente. Os mais novos trabalham muito com a parte visual. Portanto, um prato colorido pode ajudar. Sucos também podem ser alternativas a frutas que elas não gostem no início”, diz Renata.

A escola também possui um papel fundamental na educação alimentar. A conscientização e a preocupação com os alimentos que são comidos na instituição são medidas que devem ser tomadas. Roberta diz que muitaws escolas em Santos têm esse cuidado. Elas oferecem aulas que tratam desse assunto, como oficinas de culinária. “Seria ótimo que cada vez mais escolas aderissem aos projetos desse tipo e que a fiscalização de frituras e guloseimas fosse mais rígida”, defende.

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