Pessoas com problemas respiratórios pioram com a baixa umidade | Boqnews
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Saúde

31 DE OUTUBRO DE 2014

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Pessoas com problemas respiratórios pioram com a baixa umidade

Veja como prevenir os efeitos da baixa umidade

Por: Da Redação

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Ao assistir a previsão do tempo no noticiário, provavelmente você já se deparou com o termo ‘umidade relativa do ar’.Mencionada com frequência pelos meteorologistas, trata-se da medição da quantidade de líquido em estado de vapor na atmosfera.

A porcentagem da umidade relativa do ar mensura a quantidade de água vaporizada relacionada ao índice máximo que ela poderia atingir.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), níveis abaixo de 60% não são ideais para a saúde humana, pois trazem uma série de complicações para o organismo, sobretudo para os que têm doenças respiratórias.

Segundo o médico e presidente da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia, Oliver Nascimento, asma, rinite e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) são agravadas em cenários de baixa umidade.

“O nariz perde a sua capacidade de umidificação e o ar entra mais seco nos pulmões, intensificando problemas respiratórios”, esclarece.

Nariz
Um dos problemas promovidos pela baixa umidade é o ressecamento das vias aéreas. Nesta circunstância, os cílios das narinas, incumbidos de filtrar o ar, têm maior dificuldade para cumprir a função. Com isso, surge uma espécie de efeito dominó, onde a boca, garganta e brônquios também são afetados.

Logo, começa o sangramento nasal, um dos principais sintomas do ressecamento. Portanto, uma boa dica para evitar este contratempo é o uso de soro fisiológico no nariz.

Contudo, Nascimento ressalta que um médico otorrinolaringologista (profissional que atua nas áreas do nariz, ouvido) deve ser consultado em caso de persistência de sangramento. “Ele pode ter uma origem mais grave do que o ressecamento das vias”, ressalta.

Medidas e precauções
O pneumologista recomenda que em um cenário de baixa umidade deve-se evitar a prática de atividade física. “Durante o exercício, as pessoas respiram mais rápido e consequentemente inspiram mais ar e, neste caso, um ar seco”, diz.

Nascimento ainda explica que medidas simples, como espalhar toalhas molhadas e bacias d’água pela casa ajudam a aliviar o cenário. “Não irão solucionar a baixa umidade, mas podem atenuar o ambiente”, sugere.

Como prevenir os efeitos da baixa umidade
– Beba pelo menos dois litros de água por dia

– Evite fazer exercícios físicos em dias muito secos

– Hidratantes na pele e soro nas narinas são bem vindos

– Recipientes com água e panos molhados podem ajudar

– Umidificador é bom. Mas não use por muitas horas seguidas para evitar mofo e bolor

– Mantenha o ambiente arejado

– Higiene doméstica evita acúmulo de poeira

– Banhos quentes e demorados devem ser evitados, pois ajudam a ressecar a pele

Níveis de tolerância
– Estado ideal: 100-60%
– Estado de atenção: 59-31%
– Estado de alerta: 30-21%
– Estado de emergência: 20-10%

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