Coluna Giro, com Denise Covas | Boqnews

Opiniões

16 DE DEZEMBRO DE 2018

Coluna Giro, com Denise Covas

Por: Da Redação

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”Acorda, amor/
Eu tive um pesadelo agora/
Sonhei que tinha gente lá fora/
Batendo no portão, que aflição/
Era a dura, numa muito escura viatura…”

Acorda Amor
Chico Buarque

 

Mutirão

Nesse sábado (15), o Instituto Mar Azul (IMA) realiza o 19º mutirão de coleta de resíduos na faixa de areia com o intuito de sensibilizar a população para a questão do lixo nas praias, propondo a união de forças para minimizar o impacto ao meio ambiente e à vida marinha. A partir das 9 horas, em frente ao Aquário Municipal, com saída às 9h30 para coleta de resíduos no calçadão e faixa de areia entre os canais 6 e 7. Excelente iniciativa!

 

Amores Invisíveis

A escritora e psicóloga santista Déa E. Berttran lança o livro Amores Invisíveis – Casais longevos da diversidade, que aborda a construção conjugal de quatro casais homoafetivos, dois homens e dois mulheres, alguns deles com filhos e convivendo por mais de duas décadas. O lançamento acontece neste sábado (15), na Casa Fórum (Rua Primeiro de Maio, 57 – tel. 3877 0636), em Santos, com tarde de autógrafo.

 

Fado

Ciça Marinho, renomada fadista, é a atração da última Noite de Fado do ano, no restaurante português Tasca do Porto, neste sábado (15), a partir das 20 horas. Inf.: 3219.4280

O que vem por aí…

50 anos

Há 50 anos (13/12), foi decretado o mais abominável ato que um país pode sofrer, que fere um dos princípios básicos dos Direitos Humanos: a sua liberdade, com o AI-5, institucionalizando a repressão. A partir daí a ditadura já instalada no país desde 1964, transformou o Brasil numa escalada de prisões, torturas, perseguições e mortes aos que discordavam do regime. Um triste período que fez o país retroceder na questão da educação, com as escolas públicas sendo sucateadas no seu ensino; na cultura com intelectuais e artistas sendo perseguidos, com vários tendo que sair do País, como Chico Buarque, que, além de ter ido para o exílio, criou o heterônimo Julinho da Adelaide para conseguir a liberação de algumas músicas como Acorda Amor, que foi liberada mesmo tratando do período. Como vemos não houve o alcance no entendimento da letra por parte do censor, algo comum a eles.
O decreto deu ao presidente Arthur da Costa e Silva poderes para fechar o Congresso Nacional, e claro, institucionalizou a perseguição a artistas, universitários, intelectuais e qualquer um que discordasse do regime. Carta branca para qualquer ato repressivo. Em Santos Esmeraldo Tarquínio foi cassado, e a cidade ficou sob a administração de interventores até 1984. Mario Covas, líder da oposição na época, também teve seus direitos cassados, sendo preso, levando sofrimento à família e amigos. Santos, sempre um símbolo de resistência com tantos exemplos de luta, deixa saudades. Um país que não passa e repassa constantemente sua história real fica sem memória permitindo a volta de pesadelos.

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