Aqui temos dois conceitos a serem explorados, a saber: Arte e Amor. Desejo e a ação de criar permeia os dois. Pois o verbo é ação. E antes de agir, desejamos.
Quando expressamos nossos sentimentos, nossa forma de ver o mundo concreto e o metafísico, definimos crenças e valores, os quais constituem uma religião. Desta emanou a Arte. Cada civilização, ao longo da história, deu sua contribuição na construção da percepção do belo e do espiritual, dele emanado.
Há uma definição do espírito de Leon Diniz que ilustra bem. Ei-la:
“O objetivo essencial da Arte, já dissemos, é a busca e a realização da beleza; é ao mesmo tempo, a busca de Deus, uma vez que Deus é a fonte primeira e a realização da beleza física e moral”.
Quanto ao Amor. Ah! Palavra bendita. Palavra que é Lei. A Lei do Amor. Constituída pelo Perdão ao próximo e a nós mesmos. Sim. Somente temos plena capacidade de perdoar, profundamente, o outro se nos perdoamos. Cometemos pequenos deslizes a todo instante e nem nos damos conta, geralmente.
E, o mais difícil é o auto-perdão. O remorso nos machuca como um agulhão. É mais custoso. Enquanto não ouvimos que estamos perdoados pela pessoa afetada, por um padre ou psicólogo que relativiza a situação, sofremos. Também tem o caso do afetado não poder ser contactado. Ou ainda envolver terceiros no ocorrido. Só a misericórdia de Deus para dissolver a culpa.
” Vinde a mim, vós que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”. Matheus 11: 28. Somente o Amor sobrenatural para nos socorrer. Descansemos no Senhor. E vigíamos nosso pensar, falar e agir. Pois primeiro pensamos. O resto é consequência. Paz!!! & Amor!!!