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19 DE NOVEMBRO DE 2020

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Candomblé Angola

Projeto da Baixada Santista de elaboração de roteiro de documentário longa metragem a partir de um trabalho de integração e articulação com comunidades do litoral paulista

Por: Da Redação

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“Senta Kissuanga, escuta Kissuanga, fecha os olhos Kissuanga”, assim foram passados os saberes sobre o Candomblé Angola que Mametu Kissuanga recebeu. Assim, no falar e no ouvir, vamos trazer algumas questões sobre tradições nas casas de Nação Angola, em conversa realizada neste sábado (21), sábado, às 16h, ao vivo, nos canais do Youtube e Facebook Mães do Fogo e Produção Preta.

Para este papo, além da Mametu Kissuanga, Sacerdotisa do Inzo Mametu Matamba Ria Congo Morumzambe, em São Vicente, teremos a participação da teóloga e historiadora Cinthia Tescare.

O Candomblé Angola é de origem bantu, que compreende localidades do Congo e Angola.

Ganhou força dentro dos grupos de escravizados africanos que tinham o dialeto de kikongo e kimbundo.

Os Orixás são denominados como Inquices (Inkices) e seu deus maior é Zambi.

Por ser uma religião de preceitos rigorosos, cada vez menos casas se mantêm e é muito difícil o surgimento de novas, afinal, não é fácil ter acesso aos saberes e conhecimentos das tradicionais Casas de Angola, chamadas Inzo.

Como foi registrado em pesquisa, através das palavras de outra grande Sacerdotisa, referência regional do Candomblé Angola, Mametu Mazakessy, do Inzo i Ndandalunda, em Santos.

Mametu Kissuanga é a sacerdotisa do Inzó Mametu Matamba Ria Congo Morumzambe. Matamba é o nome dado à energia dos ventos, que no candomblé de Ketu conhecemos como Oyá ou Iansã.

Ou seja, uma casa sob o comando de uma energia feminina. E vamos falar sobre estas mulheres incríveis e todas as energias femininas que as acompanham.

Produção: Produção Preta

Realização: Governo do Estado de São Paulo – PROAC Express

Instagram: @maesdofogodoc

Projeto Mães do Fogo:

Projeto da Baixada Santista de elaboração de roteiro de documentário longa metragem a partir de um trabalho de integração e articulação com as diversas comunidades tradicionais e povos originários do litoral do Estado de São Paulo.

O projeto foi contemplado no Programa de Ação Cultural de São Paulo, o ProAc. A proposta visa realizar uma reparação histórica no papel das mulheres dentro das culturas tradicionais no estado.

No dialeto caiçara do litoral paulista, mãe-do-fogo ou mãe-de-fogo é um pau (madeira) grosso que mantém o fogo aceso.

É dessa perspectiva simbólica que o projeto busca desenvolver a pesquisa e que apresentará mulheres que são expressões vivas de tradições, saberes e fazeres, habilidades, linguagem e cosmologia próprias das culturas tradicionais caiçaras, ribeirinhas, quilombolas e indígenas, além das benzedeiras e mães de santo que habitam o território do litoral do Estado de São Paulo.

Sob a direção de Catharina Apolinário e Danilo Tavares.

 

 

Serviço:

Tema: “Candomblé de Angola: uma conversa sobre tradição.”

Bate papo ao vivo. |21 de novembro (sábado)| Início: 16h00 | Via Stream Yard.

Links da transmissão:

Youtube MDF: https://youtu.be/zMJh14y77eg

Facebook MDF: https://www.facebook.com/maesdofogo/posts/196965158556190

Facebook Produção Preta: https://www.facebook.com/afroempreendedores/posts/1290352447988504

 

Participantes:

Mametu Kissuanga – Ana Nilce Ribeiro de Oliveira, 67 anos, presidente do Inzó Mametu Matamba Ria Congo Morumzambe. Uma casa de Angola Congo Bate Folha. Conselheira no Conselho Municipal de Igualdade Racial – COMPIR SÃO VICENTE, na cadeira das religiões de Matriz Africana. Foi Presidente do Conselho Municipal de Segurança Alimentar de São Vicente e atua também como conselheira junto à Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, como representante dos Povos e Comunidades Tradicionais. Como lema de vida: Força e Fé em meu caminhar acreditando sempre na transformação que a mãe natureza faz em nossa vida.

Cinthia Tescare – Pesquisadora do projeto Mães do Fogo. Historiadora, teóloga, pedagoga e palhaça, é cofundadora do “Coletivo Identidades Negras”. Também é aprendiz de cultura africana e afro-brasileira, interesse que nasce com sua participação, desde muito jovem, no Carnaval de São Paulo, quando ouve, na voz de Jamelão, o samba enredo “Os sete tronos dos divinos Orixás” e a canção “Babalotim”, na voz de Eliana de Lima, mulher pela qual nutre grande admiração, por ter sido a primeira puxadora de samba do carnaval paulistano, uma atitude evidentemente feminista. Anos depois se tornou umbandista e candomblecista, levando consigo as duas canções.

Entrevistadora: Catharina Apolinário

Produtora: Fabíola Moraes | Comunicação: Catharina Apolinário |Identidade Visual: Márcia Okida

Edição audiovisual e tecnologias: Danilo Tavares

Produção: Produção Preta

Realização: Governo do Estado de São Paulo – PROAC Express

Instagram: @maesdofogodoc

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