Agilidade na retirada da árvore chamou a atenção, pois do último pedido até o início do corte foram apenas 12 dias.
Na polêmica envolvendo a retirada de um ingazeiro na Rua Oswaldo Cruz, no Boqueirão, chama a atenção a agilidade do aceite do pedido feito pela rede de drogarias que se instalará no local. O primeiro, de maio de 2012, reivindicado pelo estabelecimento anterior, solicitava a poda dos galhos. Em junho do ano passado, foi pedida a retirada da árvore, mas a Prefeitura indeferiu alegando que faria avaliação e poda da mesma. O último pedido ocorreu no dia 8 de abril, uma quarta-feira e, com uma rapidez impressionante, foi aceito cinco dias depois, uma segunda-feira, a ponto da árvore começar a ser mutilada no último dia 20 – exatos 12 dias após a entrada do requerimento. Coincidência ou não, no mesmo horário que a árvore seria retirada, funcionários arrumavam a fachada do local, colocando spots de iluminação do lado externo. Será que esta agilidade ocorre com os demais munícipes que reivindicam poda ou retirada de árvores em frente às suas casas?
Também chama a atenção um fato, no mínimo, curioso. A autorização oficial do último pedido, ocorrida no último dia 13, recebeu o número 010/2015. Portanto, seguindo este raciocínio, neste ano, a cada 10 dias uma árvore tem sua retirada autorizada na Cidade. Partindo do princípio que o tema (poda e retirada de árvores) está entre os que registram o maior número de ocorrências na Ouvidoria Municipal fica evidenciada que a velocidade da aprovação do processo foi no estilo vapt–vupt. Por que será?