Aguardada com expectativa, a Baixada Santista e outras cinco regiões do Estado de São Paulo entraram na fase verde.
Ao todo, isso representa 70% da população paulista.
Além da região metropolitana do litoral, também entraram neste fase o Vale do Paraíba, Região Metropolitana de São Paulo/Capital, Sorocaba, Campinas e Piracicaba.
Por sua vez, 10 regiões estão na fase amarela, inclusive o Vale do Ribeira.
Na fase laranja, está a região de Barretos, no norte do estado, a única ainda com maiores restrições.
A despeito da variação de casos e mortes, com oscilações, a Baixada Santista foi motivo de destaque durante a coletiva apresentada nesta sexta-feira, no Palácio dos Bandeirantes, pelo governador João Doria.
O coordenador do Centro de Contingência do Covid-19, José Medina, destacou que a Baixada Santista tem um dos maiores índices de leitos Covid-19, o que permitiria o avanço da região para a fase verde.
São 26% dos leitos ocupados.
E um índice de 22,3 leitos/100 mil habitantes, quase a metade do preconizado pelo centro de contingenciamento.
Quanto às internações por Covid, são 21,6 pacientes por 100 mil habitantes.
Por sua vez, o coordenador executivo do Centro de Contingência do Covid-19, João Gabbardo, enfatizou que caso os números de casos e mortes cresçam de forma acima da média há a possibilidade do recuo para as fases anteriores.
“Se houver algum retrocesso, vamos adotar as medidas emergenciais”, salientou, lembrando que isso pode ocorrer a qualquer momento, não precisando aguardar os 28 dias de cada relatório.
Afinal, há preocupação com a aproximação dos feriados (12 de outubro) e em novembro (2 e 20) para que atraiam turistas em direção ao litoral paulista.
O que muda?
A principal mudança para a fase verde é o aumento da capacidade de atendimento, passando dos atuais 40% para 60%, em shoppings, galerias e comércio em geral.
O mesmo vale para os segmentos de serviços, que poderão atender mais pessoas de forma simultânea, inclusive nas escolas.
Assim como os salões de beleza e barbearias, além das academias esportivas.
Já eventos, convenções e atividades culturais devem seguir ainda algumas regras.
Como, por exemplo, aguardar por 28 dias consecutivos na fase verde para permitir a ocupação de 60% da capacidade.
E ainda: obrigação de controle de acesso e hora marcada nestes eventos.
Também há a possibilidade de venda de ingressos em bilheterias físicas, respeitando os cuidados necessários e demarcação de filas e espaços.