Conheça histórias de pais de meninas com idades e histórias diferentes | Boqnews
Foto: Arquivo Pessoal

Dia dos Pais

09 DE AGOSTO DE 2015

Siga-nos no Google Notícias!

Conheça histórias de pais de meninas com idades e histórias diferentes

As histórias de João Biagi Junior, Antônio da Silva e Ricky Elblink se cruzam por dois motivos: todos têm filhas e gêmeas. Mas se distanciam por curiosidades e particularidades

Por: Da Redação

array(1) {
  ["tipo"]=>
  int(27)
}

Pais são figuras fundamentais na vida de crianças, jovens e até mesmo dos adultos. São eles quem nos ensinaram os primeiros passos para os mais diversos caminhos da vida e as duas palavras mais importantes que somos capazes de reproduzir são pai e mãe.

De acordo com o artigo A importância da figura masculina na construção da identidade da criança da psicóloga do Hospital Israelita Albert Einstein, Melina Blanco Amarins, a participação efetiva do pai na vida de um filho de forma saudável pode promover segurança, autoestima, independência e estabilidade emocional.

Personagens
As histórias ao lado se cruzam por dois motivos: todos os personagens têm filhas e gêmeas. Mas também se distanciam pelas curiosidades e particularidades.

João Biagi Junior, o pai dos quíntuplos, ainda não consegue imaginar o futuro ao lado do seu quarteto feminino. Já Antônio da Silva, orgulha-se com o brilho e sucesso de suas três Marias.

Ricky Elblink conta como supera a ausência física de sua esposa Vivian e a importância da amizade e companheirismo entre pai e filhas na construção de uma relação sólida.

Confira suas histórias:

três mariasTrês Marias
Maria, Maria é um dom. Uma certa magia…. Será que esta música inspirou o Antônio da Silva ao escolher o nome das filhas ou a constelação As Três Marias? Nenhuma das duas opções.

“Sempre sonhei que o nome da minha primeira filha fosse Maria Luiza, pois sempre achei Maria um nome muito forte. Quando nasceram as gêmeas resolvi dar continuidade ao Maria sempre no primeiro nome”, conta o pai.

As beldades — na ordem da foto: as gêmeas Maria Juliana, Maria Laura, a mais velha Maria Luiza e a mãe Maria Aparecida — segundo o pai, nunca deram trabalho. “Todas são e sempre foram muito tranquilas”, conta, orgulhoso. “Sou um pai participativo, conversamos sobre vários assuntos, sempre com tranquilidade”.

Antonio ressalta que elas são “a razão de viver, a continuidade”. Para ele, os principais ensinamentos que pode repassar às meninas nesses anos foi respeito, amor, a importância da família e da amizade entre as irmãs.


quinteto fantástico
Quinteto fantástico
Quem não ouviu falar nos quíntuplos?! Recentemente, a história do casal Karina Barreira e João Biagi Junior e seus cinco gêmeos chamou a atenção do País, afinal não é fácil cuidar de cinco bebês ao mesmo tempo…

São quatro meninas – Melissa, Laís, Giulia e Gabriela – e um menino, o Arthur. Junior diz que independente do sexo, era um sonho ser pai.

Como os bebês têm poucos meses, ainda é cedo para Junior sentir o peso de ser pai de quatro belas pequenas, mas, segundo ele, as brincadeirinhas dos amigos a respeito já começaram. “Levo na esportiva. Azar dos genros ter um sogro rabugento!”, conta rindo.

jujuba, cacá e sarão Jujuba, Cacá e Sarão
Não imagino qual será a reação do trio ao ler que o pai Ricky Elblink revelou o apelido delas. Júlia, Clara e Sarah são as três preciosidades da vida do pai — e isso não há quem negue.

O pai Ricky há três anos desempenha a figura paterna e materna. “Sou viúvo. Minha esposa teve câncer cerebral”, conta o comunicólogo que estava morando em Campinas, mas voltou para a Baixada Santista.
Ele conta que durante um ano e oito meses morou sozinho com as meninas. “Depois meus pais vieram morar comigo e no início deste ano meu pai faleceu. Hoje moramos com a minha mãe… é bom para todo mundo se unir em um momento desses”, diz.

Quando Vivian, a esposa de Ricky e mãe das meninas faleceu, Júlia tinha 14 anos e as gêmeas, quatro anos. “Apoiá-las é o meu apoio. É uma troca”, salienta.

Ricky começou a estudar coaching, programação neurolinguística e hipnose em 2010. Para ele, esta filosofia fez e faz toda a diferença para superar a dor da perda. “O estado de luto, para mim, não tem uma cartilha de quanto tempo deve demorar. É importante vivenciá-lo, mas logo em seguida se perguntar o que há também de mais importante além disso?. O primeiro ano foi bem mais desafiador.
Agora são novos desafios, mas com a certeza e evidência do sucesso anterior. A certeza que dá para a gente escolher como queremos ficar independente daquilo que a vida nos entrega”, ressalta.

Mesmo se a vida não tivesse tido um percurso diferente, a união entre eles não seria um desafio. Presente e bastante participativo na vida das filhas, Ricky já conseguiu ter uma das conversas mais difíceis que um pai pode ter com uma filha: menstruação e sexo. “A Júlia já pediu conselhos para mim. Conversamos sobre tudo, temos um papo bem aberto!”, conta.

“Até mesmo antes da partida da minha esposa, quando ela teve o primeiro namorado, ela perguntou para a mãe se podia namorar, mas disse que também queria falar comigo. Lembro que fiquei bastante contente! Entre erros e acertos, acho que fiz alguma coisa que deu certo. Acho que já era uma preparação”, acredita.

Histórias como a desta família merecem ser contadas inúmeras vezes. É a prova que a força do amor pode vencer e superar, diariamente, as surpresas e voltas que a vida dá. (CC)

Notícias relacionadas

ENFOQUE JORNAL E EDITORA © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

desenvolvido por:
Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Cookies.