A CPFL Piratininga anunciou investimento de R$ 55 milhões para a Baixada Santista, que serão destinados à expansão do sistema elétrico e manutenção na região. Ao todo, contanto com 2010, a empresa garante ter aplicado R$ 142 milhões para “acompanhar o desenvolvimento da região, preparando sua infraestrutura elétrica para possibilitar o crescimento previsto para os próximos anos”.
Conforme a CPFL, em 2010, foram investidos R$ 87 milhões em obras de expansão, modernização, manutenção e automação de redes de distribuição, subestações e linhas de transmissão, destacando-se a nova Subestação Praia Grande 3.
Neste primeiro semestre de 2011 serão entregues duas obras para o abastecimento de energia elétrica da Baixada Santista. Uma Linha de Transmissão subterrânea 88 kV com 6 Km ligando as subestações Vila Nova e Estuário aumentará a capacidade de transporte de energia, além de, segundo a CPFL, propiciar maior confiabilidade do atendimento. Os investimentos dessa obra são de R$ 33 milhões.
Simultaneamente, ocorre a recapacitação na Linha de Transmissão que liga Henry Borden até Jabaquara. Estão sendo utilizados 12 Km de cabos especiais que aumentarão a capacidade de transporte de energia para a região da Baixada Santista. Os investimentos nessa obra são de R$ 16,5 milhões. As duas obras serão concluídas ainda neste mês de março, preparando a CPFL Piratininga para atender o crescimento da região.
Linha subterrânea
A obra subterrânea fechará um anel de transmissão na cidade de Santos, evitando o risco de sobrecargas e blecautes, possibilitando ainda o crescimento de ligações na região portuária. Nessa construção, a CPFL Piratininga revelou ter preciso superar algumas dificuldades pela localização da linha.
“Os cabos elétricos atravessaram nove vias férreas sem interrupção do tráfego de trens. A linha subterrânea ainda cruzou três canais de drenagem tombados pelo Patrimônio histórico”, justificou a empresa, que garantiu que a obra estará finalizada em menos de um ano.
Para que fossem evitados impactos ao patrimônio histórico e ao tráfego de trens no porto de Santos, foram aplicadas técnicas especiais de construção, como o Método Não Destrutivo (MND), preservando as condições existentes nos locais, sem alterar suas características físicas.