Sistema dá pane e clientes enfrentam filas para liberar veículos em shopping | Boqnews
Clientes com carros estacionados no shopping Praiamar enfrentaram dificuldades para sair do local na noite de ontem. Foto: Divulgação

Transtornos

22 DE JANEIRO DE 2024

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Sistema dá pane e clientes enfrentam filas para liberar veículos em shopping

Clientes com carros estacionados enfrentaram transtornos com queda do sistema de liberação. Shopping informa que problemas duraram ’10 minutos’

Por: Da Redação

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Uma pane no sistema de liberação de acesso à saída do estacionamento do shopping Praiamar, na Aparecida, em Santos, causou transtornos aos clientes que estavam com veículos estacionados no local na noite deste domingo (21)

O shopping, por meio da assessoria, reconhece o problema, mas informa que ele durou ’10 minutos’.

Além disso, alternativas chegaram a ser colocadas em prática para facilitar o pagamento, com a chegada de um segundo funcionário para atendimento ao público.

Assim, a situação teria sido resolvida rapidamente.

Clientes, porém, negam e reclamam da situação que vivenciaram.

Caso da autônoma Natalie Marcelle, que estava junto com o noivo no local.

Ela chegou ao local às 19h29 e resolveu ir embora cerca de uma hora depois.

Em razão da chuva na noite de ontem, o shopping estava cheio naquele momento.

Quando entrou na garagem (pisos superiores), não havia qualquer problema no acesso ao local.

“No entanto, na hora de pagar, o sistema caiu”, lamenta.

Assim, com a falta de informações prestadas pelo shopping de como proceder, os clientes tinham que subir e descer os andares em busca dos totens instalados  visando a liberação do acesso para a saída do local.

No entanto, sem sucesso.

“O único que funcionava ficava no G1 (andar) e havia apenas um funcionário que só aceitava dinheiro e queria o valor já trocado, pois dizia que o troco estava acabando”, diz.

Irritação subindo…

Assim, filas e mais filas começavam a se formar e a falta de informações aumentava a irritação de clientes que tinham carros estacionados no local.

Por 3 horas, o valor cobrado é R$ 19,00.

“Depois de ficarem na fila para pagar, muitos eram informados que o pagamento só poderia ser feito apenas em dinheiro. Quem não tinha, teve que enfrentar mais uma fila para retirar o valor no caixa eletrônico”, diz.

Já com as lojas fechadas – apenas a praça de alimentação funcionava – o volume da fila crescia, revoltando ainda mais os clientes.

Além disso, sem opções, os elevadores ficaram lotados e algumas pessoas passaram mal, segundo ela.

“Vi uma senhora que precisou sentar em razão do calor”, diz.

Natalie conseguiu sair do local apenas às 21h34 – uma hora depois do pretendido, conforme mostra o tíquete de acesso.

Direito do consumidor

Professor doutor em Direito do Consumidor, o advogado Rafael Quaresma destaca que qualquer fornecedor convive com situação de risco, inerente ao negócio.

“Mas isso não pode ser repassado ao consumidor”.

Ou seja, se o consumidor foi informado previamente do problema sobre o sistema e mesmo assim entrou no local, o cliente já sabia do risco.

“Caso contrário, se ele não foi avisado antes, ele não pode ser surpreendido com a mudança. O máximo é liberar a saída para o cliente, combinando para depois o consumidor pagar o valor devido, seja por pix ou outra forma de pagamento”, salienta.

Mas e se o consumidor não pagar?

“O plano B é do fornecedor, que não pode jogar nas costas do consumidor um papel que é seu”, enfatiza.

 

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