Travessia de balsas entre Santos e Guarujá já sofre mudanças significativas.
Afinal, com a crescente falta de combustíveis em razão da greve dos caminhoneiros, passageiros de ônibus e balsas já enfrentam sérias dificuldades de locomoção.
A Dersa informa que está limitando a travessia de balsas entre Santos e Guarujá para contenção de combustíveis.
Pela manhã, havia uma embarcação apenas destinada a carros e outra para as bicicletas.
Neste momento, funcionam três embarcações.
Já na travessia de pedestres entre Santos (Centro) e Vicente de Carvalho, são duas embarcações operando.
Travessia
Em nota, a empresa informa que irá operar com capacidade reduzida, “poupando algumas embarcações para prolongar ao máximo o estoque de diesel”, destacou.
“Além disso, as viagens ocorrerão com taxa máxima de ocupação em ferryboats e lanchas”, acrescentou.
Para os passageiros, a empresa particular que opera a travessia entre Santos e Guarujá informa em sua página social que estará funcionando normalmente no final de semana.
Já na travessia das catraias que saem da Ponte Edgar Perdigão, em Santos, com destino a Santa Cruz dos Navegantes e Praia do Góes, em Guarujá, as barcas só sairão quando estiverem com a capacidade completa durante o dia/noite (antes as saídas eram de 10 em 10 minutos).
Após a meia-noite, as saídas continuarão de 20 em 20 minutos, independente da capacidade de lotação.
Frota de ônibus municipais foi reduzida em razão da greve dos caminhoneiros e falta de combustíveis. Foto: Divulgação
Ônibus
Por outro lado, a Prefeitura de Santos informa que o sistema de transporte opera com 70% de sua frota total dos ônibus da Viação Piracicabana, ou seja, cerca de 215 veículos.
Dessa forma, os horários dos coletivos podem ser consultados neste link.
O Boqnews apurou que linhas que passam em ruas de pouco fluxo nem tem previsão de passagem de coletivos.
São os casos de Duque de Caxias, no Campo Grande, Azevedo Sodré, no Gonzaga.
E ainda: Napoleão Laureano, no Marapé, Av. Santista, Morros, por exemplo.
No entanto, em vias como Avenida Ana Costa, Pedro Lessa e Conselheiro Nébias, o movimento é relativamente normal.
Assim, recomenda-se que o passageiro opte por usar linhas que circulam pelas grande avenidas, sob o risco de esperar por horas pelo coletivo, sem sucesso.
Regiões metropolitanas
Já a EMTU, que fiscaliza as linhas intermunicipais nas Regiões Metropolitanas do Estado, informa que o transporte regional está comprometido.
Na Grande São Paulo, a frota em operação das concessionárias e permissionárias é em torno de 85%.
Nessa área operam normalmente cerca de 4.500 ônibus.
Assim, são 570 linhas que transportam em média 1,8 milhão de passageiros por dia.
Na Região Metropolitana da Baixada Santista, apenas 60% da frota está em operação.
Nessa área circulam por dia 500 ônibus que operam cerca de 70 linhas e transportam 200 mil passageiros.
Ou seja, apenas 300 ônibus circulam.
Na Região Metropolitana de Campinas estão circulando 50% dos 500 ônibus que atendem 150 linhas e transportam 160 mil passageiros por dia.
Na Região Metropolitana do Vale do Paraíba/Litoral Norte, as permissionárias operam em média com 70% da frota.
Nessa área circulam diariamente 350 ônibus distribuídos em 80 linhas que transportam cerca de 80 mil usuários.
Na Região Metropolitana de Sorocaba também está em operação 70% dos 170 ônibu.
Eles circulam diariamente distribuídos em torno de 80 linhas que transportam diariamente 50 mil usuários.