Processo de recuperação de armazéns continua à espera de definição | Boqnews
Foto: Nara Assunção

Santos

12 DE SETEMBRO DE 2014

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Processo de recuperação de armazéns continua à espera de definição

A Mergulhão é o principal empecilho para a restauração dos amarzéns

Por: Da Redação

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Nos últimos anos, após a iniciativa da Petrobras em construir a Unidade de Negócios no Valongo – com uma das torres em fase final para ser entregue até dezembro – o entorno tinha promessas de mudanças. Modernização que aconteceria principalmente com o projeto de revitalização do Porto-Valongo, que depende de outro programa de infraestrutura: o Mergulhão (passagem subterrânea para caminhões). Ambos tinham metas para serem entregues à população antes da Copa do Mundo, assim como o Museu Pelé, o único, aliás, entregue.

Empecilho
Anos se passaram desde os primeiros estudos e o projeto de revitalização continua parado à espera doe uma definição sobre o Mergulhão – que é essencial para que a proposta consiga sair do papel, uma vez que interfere diretamente no projeto. “Houve um retrocesso do Governo Federal em relação ao tamanho da obra (do Mergulhão), por conta do valor ter ultrapassado quase o dobro do previsto. Esta diminuição já foi analisada e aprovada. Estamos no aguardo do novo posicionamento do União”, explica o promotor de Justiça, Daury de Paula Júnior.

A decisão agora, de acordo com Daury, precisa ser tomada de maneira clara. “Ou o Governo Federal investe nele ou o Ministério Público vai processar a Codesp e União para que os armazéns sejam revitalizados. Hoje eles estão numa situação lastimável. Dentro do projeto, esta parte será repassada para a iniciativa privada. Funciona assim no mundo inteiro. aqui não seria diferente”, ressalta.

Outro problema que pode afetar ainda mais o futuro do local são as eleições. “Ainda que exista reeleição, o processo pode demorar. Se (o Governo) não sinalizar ainda este ano, vamos esperar o próximo”, explica.

Daury lembra que o Mergulhão não representa só uma questão de patrimônio cultural, mas também de acesso ao cais. “A não realização representa acima de tudo uma estagnação no sistema portuário. Esta obra é essencial para o crescimento do Porto”.

De acordo com o secretário de Assuntos Portuários e Marítimos, José Eduardo Lopes, a prefeitura de Santos tem se posicionado em busca de respostas da União. “A última reunião foi realizada na terça-feira (9) em Brasília, onde foram discutidos temas importantes para a região como o Mergulhão e o Porto Valongo. Em torno de 10 a 15 dias devemos ter outra reunião para abordar novamente os temas”, ressalta. Pelo jeito, a revitalização do Valongo e seus armazéns vai demorar ainda um bom tempo.

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