Neste domingo (18) os moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste precisam se adaptar ao tradicional horário de verão. É necessário adiantar os relógios em uma hora. Tal medida durará até o dia 21 de fevereiro de 2016. Segundo o Ministério de Minas e Energia, os ganhos do horário alternativo superarão os R$ 7 bilhões.
O valor é o equivalente ao custo economizado em investimentos no sistema elétrico para atender a uma demanda adicional prevista, de aproximadamente 2.610 MW. A medida tem possibilitado, nos últimos dez anos, a uma redução média de 4,5% na demanda por energia no horário de maior consumo e uma economia de 0,5%. Isso equivale, em todo o período, a aproximadamente o consumo mensal de energia de Brasília, com 2,8 milhões de habitantes.
No começo, a adaptação ao novo horário pode ser mais longa do que se imagina. Muitas pessoas demoram a se acostumar e se queixam da falta de sono ou de perder a atenção em práticas do dia a dia.
No entanto, muitas pessoas preferem o horário, pois ele permite mais uma hora do dia. Há quem pretenda aproveitar esse tempo maior para usufruir da praia após o horário de trabalho ainda com sol.
Nesta temporada, os moradores da região terão temperaturas mais altas do que os últimos anos. Segundo o climatologista Rodolfo Bonafim, a sensação térmica será elevada. “Já sabemos que dezembro e janeiro será mais quente que o habitual. Teremos picos de 38° a 40° nesta época do ano”.
Bonafim explica o porquê de a Baixada Santista ter uma temperatura elevada. “Nossa região tem picos de temperatura. Não é raro um clima quente em Santos em uma época de inverno, por exemplo. Por estarmos entre o Trópico de Capricórnio e um subtrópico, a região é propícia para essas mudanças climáticas”.