Soam pueris as opiniões de vereadores de Guarujá que ‘empurraram’ para 2009 (ou seja, na nova legislatura) a responsabilidade de diminuir o número de assessores nos respectivos gabinetes. A Câmara local gasta quase R$ 300 mil para honrar a folha de pagamento de 104 funcionários, todos comissionados, ou seja, não passarem por concurso público.
Isto porque, fica evidenciado o empreguismo reinante na outrora Pérola do Atlântico. Mais sofrível é a opinião do vereador do PDT (mesmo partido do prefeito, Farid Madi), Gilberto Benzi, que, em entrevista ao jornal A Tribuna, negou que há excesso no número de assessores parlamentares em Guarujá (seis para cada). “Ele (promotor André Luiz dos Santos) fala que em Santos existem apenas três assessores, mas na verdade são seis”, discordou. “Metade dos assessores é contratado pela Câmara, e o restante é cedido pelo Executivo”‘.
Independente do número, deve-se salientar que, no caso dos assessores cedidos pela Prefeitura santista, eles são concursados, ao contrário do que ocorre em Guarujá.
O Ministério Público deu um prazo de 10 dias, a partir de 1º de janeiro, para os futuros vereadores tomarem a decisão de reduzir o número de assessores.
Estas benesses são comuns na Câmara de Guarujá. Desde maio, os funcionários do Legislativo recebem o benefício da entrega de vale-refeição, a ser paga em dinheiro – pois não houve tempo para licitação da empresa de alimentação, conforme alegou a direção da casa à época -de R$ 30,00/dia, o equivalente a um acréscimo no salário de R$ 600,00, em média por mês, sem descontos, pois não incidem impostos sobre benefícios.
Mais uma ‘pérola’ do Legislativo de Guarujá, gastando e abusando do dinheiro público. Até quando este quadro vai permanecer?