Fiquei refletindo como estão os jovens em meio a uma pandemia. Bem, dentro do universo corporativo (aos que estão trabalhando), o “home office” aumentou significativamente as horas trabalhadas de todos, o que para um jovem solteiro até dá para “aceitar”. Todos pensando nos seus empregadores e empregos para vencerem juntos, sempre na esperança de #vaipassar.
Do outro lado, jovens com filhos pequenos estão exaustos nessa maratona louca. Sim, porque o que estamos chamando de home office é quando de comum acordo entre empregador/empregado opta-se pelo trabalho remoto com as boas condições necessárias: as crianças na escola, uma estrutura para afazeres do lar, um local apropriado com uma boa cadeira e ferramentas de internet apropriadas. Muito diferente do que a pandemia nos trouxe, onde de repente toda a família se viu trancada e junta em casa e as mães e pais tendo que cuidar dos filhos, das aulas da escola, dos afazeres domésticos e ainda ter que desempenhar seu trabalho.
No entanto, fui muito bem surpreendida pela juventude que está agindo para resolver os problemas em suas comunidades. Eles estão na linha de frente na resposta à pandemia da Covid-19, mobilizando-se em todo o mundo. Eles e elas são profissionais de saúde, ativistas, inovadores e trabalhadores sociais e comunitários.
O UNFPA, a agência de saúde sexual e reprodutiva das Nações Unidas, ouve a voz da juventude e apoia sua valiosa participação nas decisões que a afeta. Pessoas jovens em todos os lugares são encorajadas a enviar vídeos que mostram suas ações para enfrentar a pandemia e compartilhar lições sobre como estão traçando novos caminhos para suas comunidades.
Entre os efeitos devastadores da pandemia está a perda de oportunidades de emprego, educação e acesso a serviços essenciais, incluindo serviços de saúde sexual e reprodutiva, e significa que muitos jovens estão enfrentando violações de seus direitos e escolhas. Mulheres jovens e meninas estão particularmente vulneráveis.
“Andar de mãos dadas com as gerações. Vamos nos unir e enfrentar os desafios que temos pela frente, trabalhando com jovens para construir um futuro mais inclusivo e sustentável para todas e todos”, disse Natália Kanem, diretora-executiva do UNFPA. Muito bom!