Esculturas de areia reverenciam Copa do Mundo | Boqnews

Santos

24 DE JUNHO DE 2014

Siga-nos no Google Notícias!

Esculturas de areia reverenciam Copa do Mundo

A exposição Santos na Copa poderá ser visitada pelo público até 14 de julho

Por: Da Redação

array(1) {
  ["tipo"]=>
  int(27)
}

Na praia do Gonzaga, ao lado da Praça das Bandeiras, dois escultores fazem graça para os santistas e turistas ao ‘dar vida’ à areia com a criação de figuras ilustres do Mundial, como o craque Neymar e mascote Fuleco. A exposição de esculturas de areia, que leva o nome Santos na Copa, poderá ser visitada pelo público até 14 de julho.

Os artistas Marcio Santhos e Alan Rosa são os responsáveis pelas obras. A escultura do Museu Pelé, recém-inaugurado na cidade, também já faz parte da mostra, e segundo Santhos levou um dia todo para ser feita, ao contrário do Fuleco, criada pelo irmão em oito horas. “Arquitetura e rosto de mulher são as mais difíceis de fazer”, disse.

Da areia surgiram as figuras de gato, leão, torcedora, sereia, crocodilo (uma dos maiores) e tubarão. Mas até o final da exposição há promessas de mais novidades. “Vamos fazer a escultura da taça do Mundial, do Pelé em tamanho natural, de um castelo indiano e de um tigre, que está quase pronto”, garantiu o escultor Santhos.

“Fazer essa exposição aqui em Santos durante a Copa tem um valor incalculável. É uma grande oportunidade de mostrar nosso trabalho e faz com que eu me sinta um pedacinho da Copa”, disse o artista, enquanto mostrava as gorjetas recebidas de turistas da Venezuela, Índia, México, Japão, Suíça, Argentina e China.

Desafio
As esculturas de areia não levam nada além de água, “mas tem que ser doce e não do mar”, explica o artista. A técnica principal consiste em não ‘apertar’ demais a areia e nem deixá-la ‘solta demais’, conforme explicou. Porém, o maior desafio é a manutenção, pois um esbarrão ou vento podem danificar o trabalho. Por isso eles estão sempre com uma faca (caseira) e borrifador com água para refazer os acabamentos. “E com a esponja tiramos o excesso de água da escultura”.

A profissão, que começou como uma brincadeira na praia há cinco anos, já levou os irmãos para inúmeras praias do Brasil, e até para outros países, como Panamá, Estados Unidos e México.

Opiniões
“É uma forma de arte diferente e dá uma atenção para a Copa, ainda mais porque a cidade sedia duas seleções. Em Santos, a gente sempre encontra algo a mais num passeio”. (Erica Aparecida de Oliveira, 21 anos, do bairro Bom Retiro)

“A exposição está excelente porque é uma arte sem agredir a natureza e eu valorizo as pessoas que têm essa habilidade manual. Eu já tinha visto esculturas de areia, mas não tão grandes como essas”. (Manuel Ramires, 67, turista da Costa Rica)

Notícias relacionadas

ENFOQUE JORNAL E EDITORA © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

desenvolvido por:
Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Cookies.