O inverno chegou e com ele as quedas nas temperaturas se tornam mais frequentes. A mudança da estação também contribui para o agravamento de problemas respiratórios.
Não é à toa que no último sábado (21) foi celebrado o Dia Nacional de Combate à Asma. Como a doença não tem cura, ela só pode ser controlada com o cumprimento adequado do tratamento e com restrições aos fatores agravantes.
Origem
A asma é uma doença respiratória que acomete cerca de 250 milhões de pessoas no planeta, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Trata-se de uma inflamação e estreitamento dos brônquios (canais que levam ar aos pulmões), o que torna a respiração muito difícil.
A enfermidade é uma conjugação de fatores genéticos (indivíduos que nascem com uma predisposição à asma) e agentes externos que acentuam a inflamação, como os alérgenos (ver quadro).
Segundo a pneumologista Regina Maria de Carvalho, essas complicações têm início na infância, com maior prevalência em meninos.
Acontece também dos sintomas (tosse, falta de ar e chiado no peito) cessarem durante a adolescência e retornarem na fase adulta, sobretudo nas mulheres.
“Há hipóteses que justificam esse comportamento por conta do crescimento pulmonar e características hormonais”, esclarece.
Diagnóstico e tratamento
Para realizar o diagnóstico, o especialista faz uma análise dos sintomas, mas a confirmação só ocorre após a realização de um exame intitulado espirometria. Por meio dele, é medida a capacidade pulmonar do paciente.
Confirmada a asma, o tratamento é feito com base farmacológica (ver quadro). Quanto a isso, Regina explica que o procedimento deve ser feito sob orientação de um especialista. “A quantidade dos medicamentos deve ser recomendada por um médico’’.
A profissional ressalta ainda que o Sistema Único de Saúde (SUS) já disponibiliza a maior parte desses remédios de forma gratuita. ‘‘São facilmente encontrados em policlínicas e nas Farmácias Populares.
Também é possível retirar os medicamentos sem custo por meio dos programas de medicamentos especiais nas Farmácias de Alto Custo. Mais informações no Departamento Regional de Saúde. Informações pelo telefone: 3227-4055.