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16 DE MARÇO DE 2011

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São Paulo vai testar acupuntura para tratar efeito colateral do tratamento contra HIV

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, por intermédio do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids, irá testar a aplicação de sessões de acupuntura para tratar lipodistrofia, efeito colateral do tratamento de pacientes soropositivos com antirretrovirais. O projeto de pesquisa tem como objetivo avaliar o benefício da acupuntura no tratamento do problema, […]

Por: Da Redação

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A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, por intermédio do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids, irá testar a aplicação de sessões de acupuntura para tratar lipodistrofia, efeito colateral do tratamento de pacientes soropositivos com antirretrovirais. O projeto de pesquisa tem como objetivo avaliar o benefício da acupuntura no tratamento do problema, verificando se a técnica oriental contribui para a quebra das moléculas de gordura e melhora do tônus muscular.


A lipodistrofia é uma alteração no organismo que leva ao acúmulo de gordura em determinadas regiões como abdome, dorso e mamas, e diminuição de gordura em face, membros e nádegas. A maior parte dos casos ocorre em pacientes que fazem uso de terapia antiretroviral, embora seja notada também em alguns pacientes que não usam este tipo de medicação. O problema pode afetar adultos e crianças e a sua incidência aumenta com o tempo de uso dos antirretrovirais, influenciando negativamente na autoestima dos pacientes, podendo levar a transtornos depressivos e abandono de tratamento.


O Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids, na capital paulista, já promove sessões de acupuntura para pacientes da unidade, mas não com o fim específico de combater a lipodistrofia. Caso a pesquisa tenha retornos positivos, a proposta é integrar o método ao tratamento do problema. O protocolo contemplará entre 10 e 15 sessões de acupuntura. “A pesquisa será fundamental para verificar se a acupuntura pode de fato contribuir para a melhora da lipodistrofia  e o número de sessões necessárias para obtenção de um bom resultado”, observa a infectologista e acupunturista Audrey Egypto Macedo, responsável pelo projeto.

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