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17 DE MAIO DE 2022

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Volta dos radares em Santos só ocorrerá no segundo semestre de 2022

Retirados há mais de um mês, os radares só deverão retornar às ruas de Santos no segundo semestre, reconhece o presidente da CET.

Por: Da Redação

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Retirados há um mês – antes do feriado de Páscoa – os 25 radares de Santos não tem previsão de serem reinstalados neste semestre.

Segundo o presidente da CET, Antonio Carlos Gonçalves, a empresa vencedora da concorrência foi desclassificada por não atender o que fora acordado no edital durante a fase de instalação.

E assim, a CET teve que recorrer à segunda colocada na licitação, a Splice Indústria, Comércio e Serviços.

Segundo Gonçalves, a empresa deve reinstalar os novos equipamentos “dentro de um prazo de 30 dias”.

No entanto, todo o radar precisa passar pelo crivo do Inmetro – Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia.

Porém, não há qualquer previsão de quando isso ocorrerá.

“Estamos reféns para que se faça a aferição”, reconhece Gonçalves.

Ele participou do Jornal Enfoque – Manhã de Notícias de hoje (17).

Assim, sem previsão, o retorno dos equipamentos só ocorrerá no segundo semestre.

O serviço costuma ser realizado pelo Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo), autarquia do Governo do Estado, vinculada à Secretaria da Justiça, e órgão delegado do Inmetro.

Sem os radares, a empresa deixa de arrecadar cerca de R$ 55 mil em multas tomando como referência o valor total arrecadado no ano passado (R$ 46,239 milhões).

Não bastasse, cerca de 42% da receita da empresa provém das multas, o que perfaz a estimativa diária.

Em um mês sem os equipamentos, a queda na arrecadação já supera R$ 1,6 milhão, portanto.

Transporte municipal

Além disso, Gonçalves também falou sobre o início das discussões para a formalização do edital de licitação para o transporte público municipal, que vencerá em maio de 2023.

Assim, ele apontou que a pandemia reduziu drasticamente o volume de passageiros transportados, passando de 3,3 milhões em 2019 para 1,2 milhão no ano passado – hoje, são 1,9 milhões passageiros/mês.

“Ainda abaixo do período pré-pandemia”, cita.

Sem contar a presença crescente dos aplicativos, como Uber, 99 e outros, que ‘roubam’ passageiros do transporte público.

Assim, a prefeitura tem repassado mensalmente R$ 1,1 milhão em forma de subsídio ao transporte municipal – no ano passado, entre agosto e dezembro foram R$ 800 mil mensais.

No entanto, Gonçalves reconhece que o sistema ainda precisa melhorar, especialmente no tocante à pontualidade.

“Outros itens importantes como conforto e segurança (baixa circulação de dinheiro vivo nos ônibus) já tiveram melhora significativa”, salienta.

Além disso, Gonçalves também falou sobre as obras do VLT – Veículo Leve sobre Trilhos e o impacto que a segunda linha (Av. Conselheiro Nébias – Centro, e vice-versa) trará para o transporte público municipal, que passará por reformulações.

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