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07 DE MAIO DE 2011

A mão do secretário

Por: admin

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Regiões como a nossa Baixada Santista são frequentemente acometidas por epidemias que castigam sua população. Exemplos claros e marcantes são a dengue, o rotavírus, a Gripe H1N1 — de comportamento agressivo e rápido —, tendo também as hepatites, HIV, tuberculose, etc, mais silenciosas, porém não menos devastadoras. É aí que entra a figura do secretário municipal da pasta de Saúde. Com boa formação epidemiológica e sanitária, articulado politicamente e bem assessorado, esse profissional poderá, por meio de ações de saúde, minimizar o sofrimento da população.


Em uma região como a nossa, com nove municípios integrados nas ações de saúde regional, secretários unidos poderão estabelecer normas sanitárias e epidemiológicas efetivas, sempre amparadas pela Secretaria Estadual da Saúde e pelo Ministério da Saúde. Afinal, problemas dessa ordem são suprapartidários e de todos.


No caso da nossa região, especialmente, é comum que um trabalhador, que more em Praia Grande, se desloque para Santos ou mesmo Guarujá, São Vicente, a procura de trabalho, podendo, em trânsito, necessitar de atendimento para alguma mazela que possa sofrer. Situações desse tipo fazem com que se torne frequente o atendimento de pacientes de outras cidades em nossas policlínicas, dispensando-lhe consulta médica, exames e medicamentos — pois, além do direito de ir e vir, seu tempo no endereço de trabalho às vezes é maior que o de moradia. É aí que entra a importância das ações conjuntas dos secretários, que podem suavizar tais problemas frequentes em nossas instituições.


Secretários unidos poderão também estabelecer normas de atendimento, priorizar fluxos e cumprir metas traçadas por órgãos estaduais e federais. Campanhas da vacinação, por exemplo, são tarefas árduas, porém muito eficazes e de grande sucesso também. Políticas sem fronteiras municipais contra o mosquito da dengue, por exemplo, se contínuas e persistentes, obterão bons resultados — haja vista o número de casos deste ano comparado com anos anteriores.


Um secretário de Saúde atento poderá ainda asfixiar uma epidemia se logo agir sufocando o mal emergente. Bem assessorado, com técnicos treinados e capacitados, suas vigilâncias epidemiológicas e sanitárias conterão muitas doenças banais presentes em nosso país. Urge uma população informada, bem orientada, participante na UBS de seu bairro e representativa nos Conselhos Municipais de Saúde.

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