Muitos brasileiros não sabem, mas é possível fornecer o imóvel como garantia na hora de solicitar algum crédito para instituições financeiras.
Esse procedimento é denominado crédito com garantia e pode proporcionar taxas menores na hora de adquirir outro bem por meio de um financiamento.
Algumas instituições chegam a financiar de 50% a 100% da edificação, mas, por se tratar de um processo burocrático, é necessário seguir algumas regras — falaremos sobre todas elas neste texto.
Ficou interessado pelo assunto?
Continue a leitura e tire todas as suas dúvidas!
Como funciona o crédito com garantia?
Esse tipo de crédito funciona apenas com imóveis já quitados e serve para financiar um outro bem.
Mas engana-se quem pensa que o imóvel será de posse da instituição financeira.
Muito pelo contrário, esse bem serve apenas como garantia para os bancos, caso ocorra algum imprevisto com o pagamento dos clientes.
No caso do empréstimo com garantia de imóvel, o cliente hipoteca sua casa ou apartamento.
Como consequência, são disponibilizados juros menores na hora de pagar as parcelas.
As chances da instituição financeira tomar posse do bem são mínimas, sendo realizada apenas em casos emergenciais.
De qualquer maneira, nesses casos, os bancos preferem renegociar as dívidas, evitando que o cliente tenha prejuízos com o seu imóvel.
O valor liberado por esse tipo de financiamento pode alcançar até 60% do imóvel oferecido no acordo.
Quer um exemplo prático?
Vamos supor que a edificação a ser colocada como garantia esteja avaliada em R$ 1 milhão.
O valor liberado, após fechamento do acordo, pode ser de até R$ 600 mil.
Quais bens podem ser adquiridos com a garantia?
Não existem meios finais para a realização de um crédito com garantia. Ele pode ser solicitado, inclusive, quando um cliente precisa de um empréstimo.
O intuito do banco é disponibilizar juros menores e parcelas maiores para que o cliente tenha sucesso com o acordo.
Por isso, fornecer o imóvel como garantia pode ajudar na realização de alguns sonhos, como:
● Fazer uma graduação;
● Realizar uma viagem;
● Empreender;
● Remobiliar ou reformar a casa;
● Quitar dívidas e finanças,
● Colocar em prática outros objetivos pessoais.
Quais são as vantagens?
Como frisado neste artigo, a maior vantagem do financiamento de imóvel é a utilização desse bem para facilitar o acordo de crédito e pagar taxas menores.
Outro fator de extrema importância é a possibilidade de aumentar o prazo de quitação do empréstimo.
Ao firmar esse acordo, as taxas podem ser divididas em até 30 anos, fazendo com que o cliente não pague altos valores mensais.
Quais documentos são necessários?
Para que o crédito imobiliário seja firmado é necessário que o cliente dirija-se até a instituição financeira, os bancos, e solicite o serviço — prestando atenção em todas as condições.
Nessa etapa, é necessário portar os seguintes documentos:
● RG;
● CPF;
● Comprovante de Estado Civil;
● Comprovante de renda e de endereço,
● Matrícula do imóvel.
Após o consentimento de ambas as partes, o acordo é fechado e o cliente consegue o crédito com êxito.
Esse tipo de refinanciamento é confiável?
Já respondendo a questão acima: sim, esse tipo de financiamento é confiável!
O que deixa algumas pessoas desconfiadas é o fator desse tipo de refinanciamento não ser tão popular, como o empréstimo pessoal ou o empréstimo consignado.
Além de que as pessoas pensam que as instituições financeiras tomarão seus imóveis a qualquer custo.
Acredite, firmar esse tipo de acordo é uma ótima opção para quem pretende resgatar uma quantia grande desejando a certeza de juros baixos.
Para se ter uma ideia, nesse tipo de financiamento, os juros giram em torno de 1% a 3% ao mês.
Já no empréstimo consignado pode chegar a 27%.
Grande diferença, não?
Portanto, uma dica valiosa é ler todo o contrato com o máximo de atenção, inclusive aquelas letras miudinhas que ficam no canto inferior da página.
Por mais que os bancos atuem com extrema ética, esse financiamento precisa ser benéfico para você.
Ou seja, tenha bastante cautela.
Assim, ao fornecer o seu imóvel como garantia você estará garantindo possibilidades maiores de colocar todos os seus objetivos em prática, por isso, não descarte essa possibilidade.
Todo o processo deve ser registrado em cartório, afirmando o interesse e que ambas as partes estão cientes das cláusulas contratuais.