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06 DE ABRIL DE 2011

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Maioria dos empreendedores individuais está no Sudeste, diz Sebrae

Levantamento do Sebrae sobre os empreendedores individuais feito com base nos dados do Portal do Empreendedor traça uma radiografia desse público, evidencia impactos positivos do programa e abre espaço para a orientação de políticas públicas. Um dos dados mostra que 6.289 empreendedores individuais já ultrapassaram o teto de R$ 36 mil por ano e viraram […]

Por: Da Redação

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Levantamento do Sebrae sobre os empreendedores individuais feito com base nos dados do Portal do Empreendedor traça uma radiografia desse público, evidencia impactos positivos do programa e abre espaço para a orientação de políticas públicas. Um dos dados mostra que 6.289 empreendedores individuais já ultrapassaram o teto de R$ 36 mil por ano e viraram microempresa, com faturamento de até R$ 240 mil.


Outro dado: dos 526.234 empreendedores individuais que entregaram a declaração de receita até 15 de março deste ano,19.570 contrataram empregados, ou seja, geraram 19.570 empregos com carteira assinada – cada empreendedo r individual pode ter um empregado.


Onde estão


De acordo com o levantamento, a maioria dos empreendedores individuais está em São Paulo (20,71%). Os outros cinco estados com maior número de formalizações são Rio de Janeiro (13,04%), Minas Gerais (9,73%), Bahia (9,32%), Rio Grande do Sul (5,56%) e Paraná (5,27%).


Quem são


Em todas as regiões, vendedores de roupa e cabeleireiros lideram as formalizações. Mas a lista é integrada por diversas outras atividades como donos de bares, lanchonetes e similares; costureiras; pedreiros; eletricistas; pintores de parede; donos de mini mercados, mercearias e afins; serviços ambulantes de alimentação; serviços de reparação e manutenção de computadores e periféricos; fornecedores de alimentos entregues a domicílio como marmitas e pizzas; vendedores de cosméticos, produtos de perfumaria e higiene pessoal.


Nacionalidade


Além de brasileiros, buscaram a formalização empreendedores de outros 99 países como bolivianos, com 646 registros. A lista reúne argentinos, chilenos, portugueses, chineses, italianos, angolanos, libaneses, alemães e japoneses, entre outros.


Idade


No recorte por idade o levantamento mostra que as formalizações abrangem desde empreendedores de 16 anos até aqueles com idade acima de 70 anos. A grande maioria está na faixa entre 21 e 30 anos e, principalmente, entre 31 e 40.


No recorte por estado, aquele com maior índice de empreendedores entre 16 a 17 anos é Santa Catarina, com 0,24%. No grupo de 18 a 20 anos, lidera o Acre, com 4,54%. Já o estado com o maior índice acima de 70 anos é o Rio de Janeiro, com 0,49%.


Sexo


Os homens lideram as formalizações com 55%, mas as mulheres já são 45%. No Piauí, o percentual já é igual: 50% homens e 50% mulheres. No Acre, Roraima e Sergipe elas são 49%. Em Alagoas, Amapá, Ceará, Espírito Santo e Maranhão as mulheres ficam com 48%. No recorte por capitais, as mulheres estão na dianteira em Teresina (PI), com 52,80% dos registros, São Luiz (MA), com 52,57%, e Aracaju (SE), com 51,29%.


Nas demais capitais, os homens superam as mulheres com índices acima de 50%. As maiores diferenças foram registradas em Recife (PE), onde os homens são 59,86%, e em Florianópolis (SC), na qual representam 59,62% e as mulheres, 40,38%. Os homens são maioria em todas as regiões, sendo o maior índice registrado no Centro-Oeste, com 55,53%, e o menor, no Sudeste, com 54,44%.


Como trabalham


Conforme o levantamento, 70,02% dos empreendedores individuais exercem a atividade em domicílio. Em todas as regiões, o índice dos que trabalham em domicílio supera os 70%, com exceção apenas para o Sudeste, com 66,65%. O maior índice é registrado no Norte, com 77,68%.


Quanto à forma de atuação, o levantamento mostra que 58,09% atuam em estabelecimento fixo; 20,32% no serviço porta a porta, postos móveis ou ambulantes; 8,52% trabalham em local fixo, mas fora da loja; 6,75% atuam com internet, 3,18% com televendas; 2,16% com Correios e 0,94% com máquinas automáticas.


Avanços


Na avaliação do gerente de Políticas Públicas do Sebrae, Bruno Quick, os dados trazem especialmente duas constatações. A primeira atesta que o programa está atendendo o seu público-alvo e contribui para fortalecer e possibilitar o crescimento dessas atividades, a exemplo da migração para a microempresa. A segunda refere-se a dados que servem para orientar políticas públicas direcionadas para esse público.


“O fato de que mais de 70% dos empreendedores exercem a atividade em domicílio pode contribuir para a definição de políticas públicas que facilitem o licenciamento de empreendimentos domiciliares”, exemplifica o gerente.

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