Vereador e Líder do governo municipal na Câmara, Marcus De Rosis (foto), visitou a redação do Boqnews, onde falou sobre sua gestão como presidente do Legislativo Santista (que se encerrou em dezembro de 2010), sobre sua histórica como um dos edis mais antigos do Município e ainda discutiu o pleito eleitoral de 2012. E, confessou que não será mais candidato a vereador, pretendendo vôos mais altos no futuro.
Como líder do Governo e vereador do PMDB como o senhor vê o governo do prefeito João Paulo Tavares Papa, do seu partido, em Santos?
Temos que fazer uma divisão de águas. No primeiro mandato, o prefeito Papa assumiu a Prefeitura substituindo o ex-prefeito Beto Mansur com uma maneira diferente de fazer política. Acredito que o prefeito Papa tenha alcançado todos os objetivos dele no cargo. Prova disso é que todas as pesquisas de opinião apontam a aprovação do prefeito de uma forma muito tranquila junto ao eleitorado da Cidade. O prefeito Papa caminha bem em todos os setores. Logicamente que há setores mais complicados em uma administração, principalmente o setor da Saúde, mas o prefeito tem sido determinado em melhorar sempre o atendimento a população. Mas, o que acontece na Saúde é as pessoas não reconhecem alguns fatos. Os recursos que a Prefeitura disponibiliza na pasta não são exclusivamente para atender os munícipes, pois a Secretaria de Saúde acaba atendendo moradores de toda a Baixada. Temos números que mostram que mais de 30% da população das cidades vizinhas são atendidas no sistema de Saúde de Santos. Isso tem um peso muito grande na qualidade do atendimento. Mas, vale lembrar que a Educação, o Transporte, enfim a infra-estrutura em si da Cidade vai muito bem.
Com a impossibilidade de mais uma reeleição do prefeito Papa, o arco de alianças que o apóiam, que atinge praticamente todos os partidos menos o PT, deve se desfazer. Além disso, tem se espalhado pela Cidade boatos de que o prefeito já teria assumido compromissos com alguns dos pré-candidatos que já se apresentam. Como líder do Governo na Câmara Municipal, como o senhor está vendo essa movimentação?
Eu acho que é muito cedo para discutir a eleição de 2012. Além disso, percebo em meu contato quase que diário com o prefeito Papa que ele está muito preocupado com a questão político-administrativa da Cidade. Ele está cuidando da adinistração de Santos. Afinal, essa é a sua atribuição principal. O prefeito Papa tem ainda um ano e sete meses de Governo e tem projetos importantes para serem implantados e ele está voltado a realização desses projetos. Afinal, ele entende que esses projetos são ações importantes para a evolução econômica e social da Cidade. Quanto ao aspecto político, deste ou daquele partido ter candidatura própria, nós do PMDB vemos como um direito democrático de cada legenda. Mas, não tenho hoje a menor dúvida que, no momento exato dessa discussão, o prefeito e o PMDB escolherão por uma candidatura própria.
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