O número de casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus no país subiu de 6.836 para 7.910 entre ontem (1º) e hoje (2), conforme atualização do Ministério da Saúde.
O número de mortes passou de 240 para 299. O índice de letalidade subiu de 3,5% para 3,8%.
As mortes ocorreram em São Paulo (188); Rio de Janeiro (41); Ceará (20); Pernambuco (9); Piauí (4); Rio Grande do Sul (5); Paraná (4); Amazonas (3); Distrito Federal (4); Minas Gerais (4); Bahia (3); Santa Catarina (2); Rio Grande do Norte (2); Sergipe (2); Alagoas (1); Maranhão (1); Mato Grosso do Sul (1); Pará (1); Espírito Santo (1); Goiás (1); Paraíba (1) e Rondônia (1).
Os novos casos totalizaram 1.076. O resultado significou um aumento de 16% em relação ao total registrado antes.
Mas se considerado apenas os novos casos, o desempenho foi menor do que nos dois dias anteriores, quando os números foram, respectivamente, de 1.119 (1º de abril) e 1.138 (31 de março).
Foram 58 novas mortes. O resultado é o maior da série histórica. Nos três dias desta semana, os números de novas mortes foram de 23, 42 e 40. No tocante ao perfil, 60% eram homens e 40%, mulheres.
No recorte por idade, 89% das vítimas tinham acima de 60 anos.
Judicialização na saúde
Mais cedo, o ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, e o procurador-geral da República, Augusto Aras, se reuniram para discutir formas de cooperação entre os gestores de saúde e o Ministério Público Federal (MPF).
Os dois indicaram parcerias para a troca de informações e para a destinação de acordos de leniência.
Mandetta manifestou preocupação com ações judiciais no sistema de saúde, envolvendo o combate ao novo coronavírus.
Ele citou como exemplo a prefeitura da cidade paulista de Cotia, que entrou na Justiça para confiscar respiradores (equipamentos utilizados em Unidades de Terapia Intensiva) de uma fábrica da cidade.
A iniciativa acabou por dificultar o acesso a esse produto por unidades de saúde em outros locais.